
Não foi só mais um jogo. Foi um daqueles confrontos que fazem torcedores esquecerem o jantar, vizinhos gritarem em uníssono e até quem não é tão fã de futebol parar para assistir. Botafogo e Palmeiras entraram em campo com tudo, e o que se viu foi um espetáculo digno de semifinal de Libertadores — mas era só o Brasileirão mesmo, mostrando que ainda é o campeonato mais emocionante do planeta.
Primeiro Tempo: O Fogão Começa Queimando
Logo nos primeiros minutos, o Botafogo saiu como um furacão — aquela pressão que faz o adversário suar antes mesmo do aquecimento. Aos 12’, Tiquinho Soares quase abriu o placar com um cabeceio que raspou a trave. O estádio gemeu, os palmeirenses seguraram a respiração, e o jogo pegou fogo.
Mas o Palmeiras, time que não sabe o que é ficar mais de 20 minutos sem dar susto no adversário, respondeu com Raphael Veiga. O meia armou a jogada como um maestro, deixou dois marcadores no chão, e… ufa! A bola passou milimétrica do ângulo. Até o técnico Abel Ferreira mordeu o boné.
O Gol Que Valia por Dois
No segundo tempo, o duelo virou uma partida de xadrez com peças em chamas. Aos 63’, Endrick — sim, o garoto que faz a Europa ficar de olho — recebeu na direita, cortou para dentro como um veterano e disparou. A defesa do Botafogo parecia ter fechado, mas a bola desviou, enganou o goleiro, e… gol do Palmeiras! O Allianz Parque (mesmo longe de casa) explodiu nos aplausos.
Só que o Botafogo, time que tem a resiliência no DNA, não se abateu. Cinco minutos depois, Júnior Santos pegou um rebote na área e empatou com um chute no cantinho. Nem o Weverton, que estava inspirado, teve chance. O placar mudou, o clima esquentou, e o jogo virou uma montanha-russa emocional.
Polêmicas e Faltas que Deram Pano pra Manga
Ah, o VAR… Sempre ele. Aos 78’, um pênalti não marcado a favor do Palmeiras deixou Abel Ferreira gesticulando como se estivesse em uma ópera. Do outro lado, uma falta dura em Tiquinho Soares rendeu cartão amarelo e discussões intermináveis. Nas redes sociais, já tinham começado os memes — porque no futebol brasileiro, a zoeira é tão importante quanto o resultado.
No fim, 1 a 1. Um placar justo? Talvez. Empolgante? Com certeza. O Botafogo mostrou que não é time pra empurrar com a barriga, e o Palmeiras provou por que é sempre candidato. Agora é esperar o próximo capítulo — porque nesse campeonato, a história nunca acaba.