
O que era para ser uma noite de luta pela liderança transformou-se num pesadelo completo para o Botafogo. Lá no Beira-Rio, contra o Internacional, a equipe carioca simplesmente não apareceu — e quando apareceu, foi para reclamar da arbitragem. Um verdadeiro fiasco.
Desde o primeiro apito, dava para sentir que não seria o dia deles. O time chegou travado, sem criatividade, parecendo carregar um peso nas pernas. O Internacional, por outro lado, cheio de confiança, pressionou desde o início e não demorou para abrir o placar.
O gol e a polêmica
Aos 34 minutos do primeiro tempo, veio o que muitos torcedores alvinegros já temiam: Maurício, aproveitando um rebote duvidoso, mandou para as redes. Mas calma — a jogada toda foi cercada de suspeitas.
Parecia haver um impedimento claro no momento do cruzamento. Os jogadores do Botafogo protestaram com unhas e dentes, cercaram o árbitro, mas a decisão foi mantida. Aquele momento mudou completamente o jogo.
Segundo tempo: mais do mesmo
Na volta do intervalo, a esperança era de uma reação. Mas o que se viu foi mais do mesmo: passes errados, falta de objetividade e uma certa apatia que deixou a torcida desolada. O técnico tentou mudanças, mas nenhuma surtiu efeito.
Para piorar, aos 25 minutos, mais uma decisão polêmica. Um pênalti claro não marcado a favor do Botafogo deixou todos boquiabertos. Até os comentaristas da transmissão reconheceram: foi um lance mais do que evidente.
O Internacional, mesmo sem brilhar, administrou a vantagem com uma tranquilidade que beirava o desrespeito. Eles sabiam que tinham o jogo sob controle.
As consequências
Agora a situação fica complicada. Com essa derrota, o Botafogo pode — atenção — sair do G-4 se outros resultados não forem favoráveis. Uma queda dura para um time que vinha mostrando evolução.
O que mais preocupa não é apenas a perda de pontos, mas a forma como aconteceu. Performance abaixo do esperado, erros individuais e, é claro, a sensação de injustiça que fica pairando no ar.
Restam agora poucas rodadas para recuperar o terreno perdido. A pergunta que fica: terão fibra suficiente para reagir?