
Pois é, galera. Os números saíram e a realidade, às vezes, é um balde de água fria. A cerimônia da Bola de Ouro já passou, Lionel Messi levantou a taça – sem grandes surpresas por lá –, mas o que fica é a revelação de como cada jogador foi avaliado.
E o nosso Raphinha, aquele que a gente torce pra ver entre os melhores do mundo, acabou ficando com uma colocação que não reflete o brilho que a gente sabe que ele tem. O atacante do Barcelona amargou a 11ª posição no ranking geral. Onze! Parece um número até simpático, mas quando você olha a distância em pontos para o topo, a coisa muda de figura.
Uma lacuna considerável
O que chama atenção não é apenas a posição em si, mas o abismo pontual. Raphinha somou apenas 7 pontos na contagem final. Sete. Enquanto isso, lá no Olimpo do futebol, Messi fechou a conta com nada menos que 462 pontos. É uma diferença que dá até pra perder a conta. O segundo colocado, Erling Haaland, ficou com 357, e o terceiro, Kylian Mbappé, anotou 270.
Fica claro que, no cenário internacional, o reconhecimento pelo que ele fez na temporada ainda foi muito, muito tímido. Uma pena.
E no contexto brasileiro?
Agora, se a gente for olhar só para os conterrâneos, a situação do Raphinha até que fica um pouquinho mais animadora. Digo, um pouquinho mesmo. Ele foi o terceiro brasileiro mais bem colocado na disputa. Quem liderou entre os nossos foi o Vini Jr., do Real Madrid, que conquistou um respeitável sexto lugar. Logo atrás veio o casemiro... ops, quer dizer, o Rodrygo, também do Madrid, que apareceu em nono.
Então, resumindo a ópera: dentro do Brasil, ele até se sai bem, mas no panorama global, ainda é um nome que precisa fazer mais barulho – e conquistar mais votos – para brigar de igual com os gigantes europeus.
Resta saber se a próxima temporada trará feitos mais contundentes para mudar esse panorama. A torcida, com certeza, está na espera.