
Que noite frustrante para o torcedor atleticano! O Galo simplesmente não conseguiu engrenar direito contra um Juventude que veio pra jogar — e saiu de Belo Horizonte com um ponto que, convenhamos, até que foi merecido.
O Mineirão testemunhou uma daquelas partidas que deixam qualquer um com os cabelos em pé. O Atlético dominou, criou, chegou... mas o gol teimou em não sair. E quando digo teimou, é teimou mesmo! A trave balançou, a bola passou raspando, o goleiro fez milagres — uma verdadeira sina contra o time mineiro.
Rony e sua noite de pesadelo
Pobre do Rony! O cara estava em todo lugar, criou jogadas lindas, driblou, cruzou... mas quando chegava a hora da verdade, parecia que tinha um feitiço contra ele. Umas três — talvez quatro — chances claríssimas foram desperdiçadas de formas que deixaram até o torcedor mais caloteiro de queixo caído.
Numa dessas, ele ficou cara a cara com o goleiro, dominou com a classe de sempre, ajeitou o corpo e... chutou pra fora! A arquibancada inteira já estava comemorando, mas a bola decidiu fazer turismo pelas arquibancadas. Coisas do futebol, né?
O jogo em si
O primeiro tempo foi daqueles que dá vontade de esquecer. Muito equilíbrio, poucas emoções — a não ser pela ansiedade do torcedor, claro. Mas o segundo tempo... ah, o segundo tempo foi puro suco de dramalhão!
Aos 12 minutos, quem marca? Erick, esse sim mostrando sangue frio na hora H. Gol de placa, sem discussão. O Mineirão veio abaixo, todo mundo achando que o Galo finalmente tinha quebrado o feitiço.
Mas o futebol é assim — justo quando você menos espera, vem a rasteira. Aos 35, Jean Felipe, com uma jogada individual daquelas de deixar zagueiro no chinelo, empurra pro fundo das redes. Silêncio no estádio. O que era euforia virou decepção na velocidade da luz.
Estatísticas que doem
Olha só esses números — são de deixar qualquer técnico com insônia:
- Posse de bola: 58% para o Galo
- Finalizações: 18 contra 9 do Juventude
- Finalizações no gol: 6 a 3
- E o pior: DUAS BOLAS NA TRAVE!
Como é possível dominar tanto e não ganhar? Parece aqueles jogos de video game em que o controle está com defeito — você aperta todos os botões, mas o personagem não obedece.
O que fica do jogo
No fim das contas, o Atlético perdeu dois pontos preciosos em casa — aqueles que no final do campeonato a gente lembra com saudade. O time mostrou volume, criou oportunidades, mas faltou aquele detalhe: a eficiência. O chamado "pragmatismo" que todo mundo fala por aí.
O Juventude, pelo contrário, soube sofrer — e olha que sofreu bastante — e capitalizou uma das poucas chances que teve. Futebol é isso: não é sempre que o melhor time ganha.
Agora é seguir em frente, esquecer essa noite de azar e focar nos próximos desafios. Porque no Brasileirão, como diz o ditado, time campeão é time que sabe virar a página rápido — principalmente depois de uma frustração dessas.