
Pois é, meus amigos, o velho ditado já avisa: em time que está ganhando não se mexe. Mas e quando o técnico resolve, de repente, trazer um sopro de ar fresco? Aconteceu. Dorival Júnior, num daqueles lance de mestre — ou de louco, dependendo de quem você pergunta — sacou da cartola um nome que até então só vivia nos sonhos da torcida e nas estatísticas impiedosas do campeonato nacional.
O artilheiro do Brasileirão, aquele cara que não para de balançar as redes, finalmente recebeu a ligação que muda tudo. A espera, aquela angústia de saber se o desempenho avassalador no clube seria suficiente, acabou. E como! Ele não está apenas na lista; ele é, sem sombra de dúvida, a grande novidade de um grupo que carrega o peso de reconduzir o Brasil ao caminho das glórias.
Não foi uma convocação qualquer, longe disso. Dorival parece ter ouvido o burburinho das arquibancadas, aquele clamor popular que ecoa de norte a sul do país. A lista, divulgada neste domingo (25), é um mix de experiência consolidada e — finalmente! — uma aposta ousada no calor da momentânea forma. Alguém duvidava que o maior goleador do campeonato nacional merecia, no mínimo, uma chance? Pois bem, duvide não mais.
O Que Esperar do Novo Convocado?
Bom, a pergunta que não quer calar: o que esse jogador traz de diferente? Para além dos gols, é claro, que não são poucos. Ele traz a fome. Aquele desejo cru de provar seu valor na seleção principal, de vestir a amarelinha não como um mero participante, mas como peça fundamental. É a energia do debutante, aquele que ainda não foi moldado pelas pressões infinitas da seleção canarinho.
E olha, a hora é mais do que perfeita. As Eliminatórias Sul-Americanas são um animal completamente diferente — um maratona brutal de jogos difíceis, viagens exaustivas e pressão psicológica que esmaga até os mais durões. Injetar um talento em explosão, faminto por mostrar serviço, pode ser exatamente o choque de adrenalina que o time precisa.
Claro, os habituais estão lá. Os pilares, os nomes que a gente já espera de olhos fechados. Mas a magia, dessa vez, está justamente na surpresa. Na quebra de expectativa. Dorival sinalizou que está disposto a olhar para dentro, a valorizar quem está fazendo a bola rolar no nosso quintal. E isso, convenhamos, é um alívio e tanto para quem acredita que o futebol brasileiro ainda é uma mina de ouro inesgotável.
Os próximos jogos prometem. A ansiedade para ver esse novo nome em campo, misturando-se com a nata do nosso futebol, é palpável. Será que ele consegue traduzir para o gramado verde-amarelo a mesma eficácia assassina que mostra semana após semana no seu clube? Só o tempo — e a bola rolando — vão dizer.
Uma coisa é certa: a torcida ganhou um novo motivo para vibrar. E a seleção, uma nova arma secreta. Agora é torcer para que essa aposta seja, no mínimo, eletrizante.