
Parece que foi ontem que ele chegou, mas já são cinco anos de mágica. E que mágica! De La Paz ao Maracanã, Giorgian De Arrascaeta — ou simplesmente Arrascaeta, como gritam as arquibancadas — está vivendo seu momento mais dourado com a camisa do Flamengo. O uruguaio, sabe-se lá como, supera a si mesmo.
Números? Ah, os números falam — mas não contam tudo. Com seu gol contra o Grêmio, ele igualou sua melhor marca numa única temporada: 16 gols. A mesma quantidade que fez em 2022, ano daquela campanha histórica que todo mundo lembra. Só que agora, caramba, ainda estamos em agosto! Tem jogo pra caramba pela frente.
O segredo? Nem ele deve saber direito
O que mudou? Difícil dizer. Talvez a confiança, essa coisa invisível que faz um jogador tentar o impossível. Ou a adaptação total ao futebol brasileiro — ele já chegou bom, mas agora parece que nasceu aqui. A verdade é que Arrascaeta virou mais do que um jogador; virou peça fundamental, daquelas que você não troca por nada.
E olha que não foi só gol. Foram 11 assistências até agora — o cara não só faz, como cria. É aquele tipo de jogador que resolve quando ninguém mais espera. Daqueles que você para para ver o replay três vezes seguidas.
O elefante na sala: o contrato
Enquanto brilha em campo, nos bastidores a dança contratual segue seu ritmo. O vínculo atual vai só até 2026 — parece longe, mas no futebol isso é amanhã. A diretoria rubro-negra já sinalizou que quer renovar, e tudo indica que o jogador também tem essa vontade.
Mas, vamos combinar, ninguém quer outro caso como o do Gabigol, né? A situação do companheiro de ataque serve de alerta. A diferença é que Arrascaeta, ao contrário do colega, está em franca ascensão — e demonstrando isso em campo, gol a gol, assistência a assistência.
O que pesa na balança? Vários fatores: projeto esportivo (óbvio), valorização financeira (natural) e talvez algo mais subjetivo — o amor da torcida, que por ele é genuíno e incondicional.
O que esperar dos próximos capítulos?
Enquanto a papelada não fica pronta, uma coisa é certa: o camisa 14 segue sendo decisivo. E como! Restam pelo menos 15 partidas nesta temporada — contando Brasileirão e Copa do Brasil — para ele não apenas superar, mas demolir sua marca pessoal.
Para a Nação, é simples: Arrascaeta tem que ficar. É daquelas joias raras que você encontra uma vez numa geração. O tipo de jogador que paga o ingresso — e ainda te dá vontade de voltar no próximo jogo.
Agora é torcer — e esperar que a diretoria faça sua parte. Porque talento assim, meu amigo, não aparece todo dia.