
Imagine calçar os tênis e sair correndo de São Paulo até Aparecida. Parece coisa de louco, não é? Pois é exatamente isso que um maratonista decidiu encarar — e olha que não é qualquer distância não. São nada menos que 177 quilômetros, uma jornada que ele prometeu completar em apenas dois dias.
O cara simplesmente amarra o cadarço e parte rumo ao santuário nacional. A motivação? Homenagear aquela que muitos brasileiros consideram a mãe de todos nós: Nossa Senhora Aparecida. A data escolhida não poderia ser mais significativa — bem perto do dia 12 de outubro, quando celebramos a padroeira do Brasil.
Mais do que corrida, uma romaria
Isso aqui vai muito além do esporte, viu? O atleta — que já tem no currículo outras maratonas — transformou cada passo numa espécie de oração. Ele mesmo confessou que a ideia surgiu como uma promessa, daquelas que a gente faz nos momentos mais complicados da vida.
E olha, planejar uma jornada dessas não é brincadeira. O percurso todo foi mapeado com cuidado quase religioso. O primeiro dia deve ser o mais puxado — incríveis 97 quilômetros de estrada. No segundo, mais "só" 80 km até chegar ao destino sagrado.
Preparação física e espiritual
O que me impressiona é a combinação de preparo físico com aquela fé que move montanhas. O maratonista não está só contando com seu condicionamento — embora isso seja fundamental, claro. Ele leva na mochila uma carga emocional pesada, cheia de significados pessoais.
É curioso pensar que cada quilômetro percorrido representa uma espécie de conversa com o divino. Enquanto as pernas queimam e o cansaço aperta, a mente se mantém focada no objetivo final: chegar aos pés da santa.
Um desafio que inspira
Esse tipo de história me faz refletir sobre até onde vai a capacidade humana quando a fé se junta à determinação. Não é todo mundo que teria coragem — ou loucura — de encarar uma empreitada dessas.
E sabe o que é mais bonito? A jornada não é só dele. Pelo caminho, certamente vai encontrar outros peregrinos, cada um com sua própria história, seu próprio motivo para seguir em frente.
Agora é torcer para que ele complete o trajeto são e salvo — e que encontre, lá no final, a paz e a graça que tanto busca. Porque depois de 177 km correndo, eu acho que qualquer um merece um milagre, não é mesmo?