Frei Gilson arrasa em Barretos: show de fé reúne 60 mil em noite histórica no Parque do Peão
Frei Gilson reúne 60 mil em show de fé em Barretos

Quem pensa que Barretos é só rodeio e modão se enganou feio na noite deste domingo. O Parque do Peão virou palco de um verdadeiro fenômeno de fé — e olha que esse negócio de juntar 60 mil pessoas pra rezar não é pra qualquer um.

Frei Gilson, esse franciscano que mais parece rockstar, simplesmente comandou a maior celebração religiosa da história da festa. E não venham me dizer que foi só missa — foi espetáculo, foi emoção, foi gente chorando, cantando e levantando as mãos pro céu como se não houvesse amanhã.

Um franciscano no olho do furacão

O cara chegou de jeito simples, humilde mesmo, mas quando abriu a boca... putz! A voz ecoou pelo recinto como se fosse amplificada por algo muito maior que som profissional. A galera, que lotava as arquibancadas e o chão do parque, ficou absolutamente vidrada.

Não era pregação chata, longe disso. Frei Gilson tem uma pegada única — fala de Deus como se tivesse conversando com a gente no bar. Usa gírias, brinca, conta causo, e de repente te joga uma verdade que corta direto pro coração.

O momento que arrepiou geral

Lá pelas tantas, ele pediu silêncio. Sessenta mil pessoas caladas num só instante — imagine a cena! Aí veio a oração principal, aquela que fez todo mundo segurar a respiração. Mulheres com lenços na cabeça, homens de chapéu de cowboy com as mãos juntas, jovens de celular gravando... tudo misturado numa só fé.

E não me venham dizer que não teve milagre — pelo menos o milagre da união, esse aconteceu na certa. Gente de todo tipo, de todas as classes, todas as idades, cantando juntos como se fossem uma família só.

Religião pop ou pop religioso?

O que Frei Gilson faz desafia classificações. É religião? É. É entretenimento? Também é. É show? Com certeza. Mas é mais — é experiência coletiva, é catarse em massa, é aquela coisa que a gente não sabe explicar direito mas sabe que fez bem.

Ele mesmo brinca: "Não sou artista, sou frade!" Mas convenhamos — com plateia dessa magnitude, até o Papa ficaria com inveja.

O production value era simples, nada daquelas luzes laser ou telões gigantescos. Só um palco, um som decente e um cara de hábito marrom que sabe como ninguém conectar com as pessoas.

Barretos nunca mais será a mesma

Depois de uma noite dessas, a Festa do Peão ganhou outra dimensão. Mostrou que pode ser espaço não só para a cultura caipira, mas para a espiritualidade — daquelas bem brasileiras, alegres, cheias de calor humano.

Os organizadores devem estar até agora tentando processar o que aconteceu. Sessenta mil! Num domingo à noite! Pra ouvir um frade franciscano! Algo extraordinário aconteceu ali — disso ninguém duvida.

E Frei Gilson? Bom, esse aí já virou lenda viva. Depois de Barretos, duvido que algum evento religioso no Brasil vai ser capaz de superar essa marca — pelo menos não tão cedo.

Quem estava lá garante: foi histórico. Quem perdeu... bem, perdeu mesmo. Porque algumas coisas não se repetem — e essa noite única, com certeza, foi uma delas.