
Imagina só a cena: uma guitarra que já ecoou nos estúdios de Abbey Road, carregando a alma de clássicos imortais, agora nas mãos de um brasileiro talentoso no coração de Piracicaba. Pois é, essa não é ficção—é pura realidade.
Neste sábado, o Engenho Central foi palco de algo verdadeiramente especial. Não era apenas mais um show; era uma volta no tempo, um mergulho profundo na história do rock, conduzido por ninguém menos que José Roberto Guimarães, ou simplesmente Zé Roberto, um nome que talvez você não conheça, mas que carrega um baita pedaço da memória musical mundial.
E olha que história! Lá nos anos 70, um rapaz com um violão e um sonho conseguiu algo que milhões de músicos almejariam: impressionar George Harrison, o beatle quietinho, o guru da guitarra. Dizem que Harrison, após ouvi-lo tocar, não economizou elogios. «Algo realmente raro de se ver», comentou alguém que estava lá. E a partir daí, a trajetória de Zé Roberto ganhou um brilho a mais.
Mas a cereja do bolo—e que cereja!—é a sua relação com um instrumento quase sagrado: uma guitarra que pertenceu ao próprio John Lennon e que foi usada em gravações dos Beatles. Sim, você leu direito. Zé Roberto não só tocou com ela, como desenvolveu uma conexão única com o instrumento, como se cada nota carregasse um fragmento da história.
O repertório da noite em Piracicaba foi uma viagem e tanto. Dos clássicos atemporais dos Beatles—«Hey Jude», «Let It Be»—a pérolas do rock internacional e MPB, tudo envolto naquele som caloroso que só uma guitarra com história sabe produzir. O público, é claro, aprovou cada minuto. Não era só nostalgia; era respeito por uma lenda viva.
E pensar que tudo aconteceu aqui, na nossa terrinha! O Engenho Central, com sua arquitetura histórica, provou mais uma vez ser o cenário perfeito para eventos que unem cultura, memória e emoção. Quem estava lá, saiu diferente. Quem perdeu, bem… perdeu um pedaço da história.
Zé Roberto, hoje com seus 70 e poucos anos, mas com um vigor de quem ainda tem muito a contar, segue fazendo o que mais ama: espalhar música e stories incríveis. E Piracicaba, mesmo que por uma noite, virou um pedacinho do mapa do rock mundial.