Não era só mais uma noite qualquer no Centro de Convenções de Petrolina. Algo especial estava no ar — daqueles que fazem os cabelos da nuca ficarem em pé, sabe? A quarta edição da Serenata da Nossa Petrolina, na última terça (26), foi simplesmente magia pura.
Pense numa celebração que mistura música, poesia e aquela emoção que só o povo sertanejo conhece. O lugar? Lotado. E o melhor: de graça! A prefeitura botou mesmo a mão no bolso para presentear a cidade nos seus 95 anos — que, aliás, nem parecem, tamanha vitalidade.
Uma Noite de Emoções e Canções
O palco foi dominado por vozes que ecoaram histórias do rio, do sol, da vida. Dona Célia Maria — aquela força da natureza — comandou a coisa toda com uma energia que dava inveja em gente de 20 anos. E olha que ela não tá mais nas primeiras, viu?
Mas não foi só ela não. Os artistas locais fizeram a festa:
- Adiel Luna, com aquela voz que parece mel
- João Paulo e suas modas que grudam na alma
- Ronaldo Silva, cantando como se cada música fosse a última
- E não podia faltar o pessoal do Balé Popular — que dança, minha gente!
E tem mais: teve coral, teve poesia declamada com aquela paixão que só o nordestino sabe fazer. Até o prefeito Miguel Coelho apareceu por lá — e não foi só para cumprir tabela não. O homem parecia genuinamente emocionado, envolvido pela atmosfera.
Mais Que um Evento: Um Presente Para a Cidade
O secretário de Cultura, Carlos Almeida, não escondia o sorriso. "É nossa forma de presentear Petrolina", disse ele, com um brilho nos olhos que só quem ama o que faz consegue ter. E deu certo — o público respondeu, e como!
Centenas de pessoas, de todas as idades, cantando juntas, se emocionando juntas. Desde vovôs e vovós até crianças pequenas, todas envolvidas pela mesma melodia. Isso sim é cultura de verdade — aquela que une, que emociona, que transforma uma terça-feira comum em algo memorável.
Petrolina completa 95 anos no próximo 25 de setembro, mas a festa já começou. E que começo! Quem estava lá garante: a Serenata já virou tradição na cidade — daquelas que a gente espera o ano inteiro para curtir de novo.
E olha, se depender da emoção que tomou conta do Centro de Convenções, essa tradição veio para ficar. Ano que vem tem mais — pode anotar aí.
