
Imagine encontrar conforto nas páginas de um livro. Não é poesia — é ciência. E Petrolina está prestes a se tornar a capital brasileira dessa discussão.
De 10 a 12 de setembro, o município pernambucano — sim, aquele do calor intenso e dos vinhos surpreendentes — recebe o primeiro Simpósio Internacional de Biblioterapia do Vale do São Francisco. O evento acontece no Hotel Grande Rio, mas a vibe é anything but formal.
Organizado pela Associação de Biblioterapia do Brasil (ABB) em parceria com a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), o encontro promete agitar o cenário acadêmico e terapêutico regional. E olha, não é só para especialistas — qualquer curioso com afeto por livros pode participar.
O que rola no simpósio?
A programação é diversa como uma estante bem organizada. Teremos:
- Palestras com pesquisadores renomados (inclusive gringos!)
- Mesas-redondas que prometem debates acalorados
- Oficinas práticas — mão na massa, ou melhor, nas páginas
- Apresentação de pesquisas científicas fresquinhas
- Networking com gente que realmente entende do riscado
Ah, e tem mais: os participantes que comparecerem a pelo menos 75% das atividades ganham certificado. Não é maravilhoso?
Por que biblioterapia importa?
Num mundo onde todo mundo corre contra o relógio — e contra a própria sanidade — a ideia de usar literatura como ferramenta terapêutica soa quase revolucionária. Não é autoajuda, é ciência com alma.
Estudos mostram que a leitura dirigida pode ajudar no tratamento de depressão, ansiedade e até dores crônicas. É como se cada livro fosse uma chave diferente para a mente humana.
E Petrolina, com seu jeito acolhedor e sua cena cultural fervilhante, é o palheiro perfeito para essa agulha.
Como participar?
As inscrições estão abertas e podem ser feitas diretamente no site da ABB. Os valores variam conforme a categoria — tem desconto para estudantes, é claro — e incluem acesso a todas as atividades.
Para quem vem de fora, a dica é se apressar na reserva do hotel. Setembro é mês quente na região, no todos os sentidos da palavra.
Mais que um evento acadêmico, o simpósio representa um reconhecimento importante: o interior nordestino produz e atrai conhecimento de ponta. E isso, convenhamos, é uma história que merece ser lida — e vivida.