
Era uma tarde dessas, quente típica de Campo Grande, quando algo diferente aconteceu no cenário cultural da cidade. Pedro Bial, aquele jornalista que a gente já viu tanto na TV, resolveu dar as caras por aqui para uma conversa que promete reverberar bastante.
Não foi um evento qualquer, não. O cara sentou mesmo na mesa com quem faz acontecer - produtores, cineastas, gente que tá na labuta do audiovisual dia após dia. E olha, pelo que contam, a conversa foi daquelas que rende.
Troca de ideias que vale ouro
O que mais me chamou atenção foi como Bial chegou sem aquela pose de estrela. Chegou pra ouvir, sabe? Parece que ele genuinamente queria entender como tá o pulso do audiovisual aqui no Mato Grosso do Sul. E os produtores, claro, não perderam a chance.
Discutiram de tudo um pouco - desde as dificuldades de conseguir financiamento até aquelas oportunidades que às vezes a gente nem percebe que tem aqui no nosso quintal. Foi um daqueles papos que mistura sonho com a dura realidade, mas sem perder o brilho nos olhos.
O potencial que ninguém vê
Uma coisa é certa: nossa região tem histórias pra contar aos montes. E o pessoal do audiovisual local sabe disso melhor do que ninguém. O problema? Às vezes falta justamente esse olhar de fora, essa conexão com quem tá no eixo Rio-São Paulo.
Bial, com toda sua experiência, parece ter chegado com essa missão - de construir pontes, como ele mesmo disse em algum momento da conversa. E não é que pode dar certo?
Os relatos que chegam são dos mais animadores. Teve produtor que saiu do encontro com novas ideias, outros que conseguiram contatos importantes, vários que sentiram que finalmente alguém de peso estava prestando atenção no trabalho que desenvolvem aqui.
E agora, o que esperar?
Bom, se depender da energia que rolou nesse encontro, coisa boa está por vir. Não dá pra cravar que projetos específicos já nasceram ali, mas as sementes foram plantadas. E em terra fértil, diga-se de passagem.
O que me faz pensar: será que finalmente o audiovisual sul-mato-grossense vai ganhar o reconhecimento que merece? Com um embaixador como Pedro Bial dando força, as chances aumentam consideravelmente.
O certo é que Campo Grande mostrou mais uma vez que tem vocação cultural de sobra. E quando gente qualificada se junta pra discutir ideias, o resultado tende a ser promissor. Resta agora aguardar os desdobramentos - que, pelo visto, não devem demorar.