
Quem passa pelo plenário da Câmara Municipal de Poços de Caldas esta semana se depara com algo que vai muito além da política convencional. As paredes ganharam vida, cor e história através de uma exposição que é, basicamente, um mergulho fascinante nas raízes culturais da região.
Fotografias que parecem sussurrar segredos ancestrais se espalham pelo espaço, mostrando a força e a beleza dos grupos de Congos e Caiapós. São registros que capturam a essência dessas manifestações — cada detalhe das roupas coloridas, cada expressão nos rostos dos participantes conta uma história de resistência e fé.
Mais do que imagens na parede
E não são apenas fotos. A curadoria foi cuidadosa — trouxe também objetos tradicionais usados nessas celebrações. Você consegue quase ouvir o som dos tambores ao observar de perto esses artefatos. É emocionante, pra ser sincero.
A mostra ficará disponível para visitação até o próximo dia 18 de outubro. Funciona de segunda a sexta, das 12h às 17h. Um horário bem flexível, perfeito para quem quer escapar da rotina e dar uma pausa cultural no dia.
Por trás da iniciativa
Tudo isso surgiu de um projeto de lei aprovado recentemente — a Lei 9.702/2025 — que oficializou a data municipal dedicada a essas tradições. A exposição é, na prática, a materialização desse reconhecimento. Finalmente!
O que mais impressiona é perceber como essas manifestações sobreviveram ao tempo, mantendo viva a chama da cultura africana e indígena em pleno sul de Minas. Não é só folclore, é identidade. É história viva pulsando no coração da cidade.
Vale cada minuto da visita. Quem for vai sair diferente — com aquela sensação boa de ter conectado com algo genuíno, algo que fala direto com a alma da nossa terra.