Expo Indústria 2025: Sindicatos Maranhenses Mostram Potência Econômica do Estado
Expo Indústria 2025: Sindicatos mostram força

Parece que o Maranhão resolveu mostrar do que é feito. E olha, a feira que rolou no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana não foi brincadeira não. Os sindicatos industriais chegaram com tudo, literalmente ocupando o espaço e mostrando que a produção local tem um peso que muita gente subestima.

Dá pra acreditar que foram mais de 20 entidades representando setores que vão desde a construção civil até a tecnologia de ponta? Pois é. E cada um trouxe na bagagem histórias de crescimento que fariam qualquer economista sorrir. O que me chamou atenção mesmo foi como eles transformaram números frios em experiências palpáveis — tinha desde maquetes de obras gigantescas até demonstrações ao vivo de processos industriais que normalmente a gente só vê de longe.

Uma verdadeira maratona de negócios

Os corredores da feira pareciam formigueiros humanos. E não era pra menos — os organizadores contabilizaram mais de 3 mil reuniões de negócios em apenas alguns dias. Isso sem contar os contatos informais que, vamos combinar, muitas vezes são os que realmente rendem frutos.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão, Edílson Baldez das Neves, não disfarçava o orgulho. "É impressionante ver como nossos industriários estão se reinventando", comentou ele entre um compromisso e outro. "Eles não só sobreviveram aos desafios dos últimos anos como emergiram mais fortes e criativos."

Setores que surpreendem

Quem pensa que o Maranhão se resume a alguns poucos segmentos industriais precisa atualizar seus conceitos. A diversidade era tamanha que dava vertigem:

  • Alimentos e bebidas com sabores que misturam tradição e inovação
  • Têxtil e confecções mostrando que moda nordestina é coisa séria
  • Metalurgia e siderurgia com tecnologia que impressiona
  • Química e plásticos desenvolvendo soluções sustentáveis
  • Tecnologia da informação — sim, TI mesmo! — com startups que nada devem às do sul do país

E olha que essa é só uma amostra. Tinha muito mais coisa rolando por lá.

O que realmente importa: geração de emprego e renda

Os números são bonitos, sem dúvida. Mas o que realmente emociona são as histórias por trás deles. Conversei com um microempresário do setor de móveis que contratou cinco funcionários nos últimos seis meses. "Antes eu trabalhava sozinho na garagem de casa", contou ele, os olhos brilhando. "Agora tenho uma oficina decente e estou exportando para o Ceará e Piauí."

É esse tipo de transformação que faz uma feira como essa valer a pena. Não são apenas estatísticas — são vidas sendo mudadas, sonhos sendo realizados.

Os sindicatos, aliás, parecem ter entendido perfeitamente seu papel nesse processo. Eles não são mais aquelas entidades distantes que só aparecem em época de dissídio. Transformaram-se em verdadeiras incubadoras de oportunidades, oferecendo desde capacitação até apoio na busca por linhas de crédito.

O futuro já chegou

O que me deixou realmente esperançoso foi ver a quantidade de jovens envolvidos. Não como espectadores, mas como protagonistas. Tinha gente com menos de 30 anos comandando estandes, apresentando projetos, fechando negócios. Isso sim é sinal de que a indústria maranhense tem pernas para andar longe.

Um detalhe curioso: a feira serviu também como termômetro para tendências. Sustentabilidade deixou de ser palavra da moda para virar requisito básico. Inovação não é mais opcional — é questão de sobrevivência. E a integração entre diferentes setores mostrou que ninguém prospera sozinho.

No final das contas, a Expo Indústria 2025 cumpriu um papel que vai muito além do comercial. Ela reconectou pessoas, reacendeu esperanças e, principalmente, provou que o Maranhão industrial tem muito mais história para contar. E você pode ter certeza de que os próximos capítulos prometem.