Pois é, galera! A coisa está ficando séria — no bom sentido, claro. O Carnaval de Belo Horizonte, aquele que todo mundo conhece pela energia contagiante e pelos bloquinhos que tomam conta do asfalto, está bem perto de ganhar um título mais do que especial: patrimônio cultural do município.
Isso mesmo que você leu. A prefeitura abriu uma consulta pública — e olha, sua opinião vale ouro.
Como assim, patrimônio?
Parece coisa de museu, mas não é. Tornar o Carnaval patrimônio significa reconhecer oficialmente que aquela festa não é só diversão. É história, é identidade, é parte do que faz BH ser… BH!
E não é de hoje. A folia carnavalesca na capital já tem história — e das boas. Mais de 120 anos de bloquinhos, marchinhas, fantasias e gente pulando como se não houvesse amanhã. Quem já foi sabe: é algo que merece ser preservado.
E como eu entro nessa?
Aqui que vem a parte legal — e democrática. Até o dia 2 de setembro, qualquer cidadão pode dar seu pitaco. Basta acessar o portal da prefeitura, buscar a seção de consultas públicas e encontrar a página dedicada ao Carnaval. Lá, você preenche um formulário online. Não leva cinco minutos — sério.
Não é só votar “sim” ou “não”. Você pode escrever, argumentar, dar sugestões… É a chance de falar o que pensa sobre uma das datas mais aguardadas do ano.
Por que isso importa?
Além do valor simbólico — que já é enorme —, o título traz consequências práticas. Maior visibilidade, possibilidade de editais específicos, incentivo à manutenção das tradições e até mais apoio logístico. Ou seja: é uma forma de garantir que o Carnaval de rua continue vivo, pulsante e acessível para todos.
E em um tempo em que tantas manifestações culturais lutam para sobreviver, cada iniciativa conta. Muito.
Então, se você é daqueles que não perde um bloco, que marca presença todo ano no “Meteoro da Mayta” ou no “Mulata”, essa é a sua hora. Sua voz pode ajudar a consolidar o Carnaval como parte oficial — e eterna — da cultura belo-horizontina.
Não fica de fora dessa. Corre lá, opina e ajuda a folia a continuar com tudo — agora com chancela de patrimônio.
