Aleac Celebra 51 Anos da Rede Amazônica no Acre com Sessão Solene Histórica
Aleac celebra 51 anos da Rede Amazônica no Acre

Parece que foi ontem, mas já se passaram mais de cinco décadas. Aquele sinal que chegava pelas ondas do rádio e depois pela telinha da TV mudou para sempre a forma como o Acre se vê e se reconhece. E na última quarta-feira, a casa do povo acreano resolveu fazer justiça a essa história toda.

A Assembleia Legislativa do Acre, aquela que normalmente a gente associa a leis e debates acalorados, se transformou num palco de emoções genuínas. A sessão solene em homenagem aos 51 anos da Rede Amazônica no estado foi daquelas que arrancam suspiros e trazem lágrimas aos olhos até dos mais durões.

Um reconhecimento mais do que merecido

O presidente da Aleac, deputado Neném Almeida (MDB), parecia ter abraçado a causa com um carinho especial. "Essa emissora não é apenas um negócio, é parte da nossa alma", disse ele, com aquela convicção de quem cresceu acompanhando a programação. E não era exagero não - quantas gerações não se formaram assistindo aos jornalistas da casa?

O deputado Jenilson Leite (PL), que propôs a homenagem, foi ainda mais enfático. "A Rede Amazônica escreveu páginas importantes da nossa história. Foi testemunha ocular do crescimento do Acre, das conquistas, das dificuldades, das alegrias." E cá entre nós, ele tem toda a razão.

Memórias que resistem ao tempo

Quem tem mais de 40 anos deve se lembrar daquela sensação quase mágica de ver a própria realidade retratada na televisão. Antes era tudo tão distante, tão São Paulo, tão Rio de Janeiro. De repente, eram nossas ruas, nossos problemas, nossas festas que apareciam na tela.

O diretor-geral da emissora, Jair Lopes, chegou emocionado. "São 51 anos contando histórias, informando, entretendo e, acima de tudo, construindo identidade." E olha que ele nem estava exagerando - a quantidade de profissionais que passaram por lá e hoje são referência no jornalismo regional não é brincadeira.

O legado que permanece

Pense bem: quantas notícias importantes você soube primeiro pela Rede Amazônica? Quantos acontecimentos históricos foram registrados pelas lentes da equipe? Desde as enchentes que assolaram o estado até as conquistas esportivas, tudo está lá, arquivado, documentado.

E não foi só isso não. A emissora também serviu de escola para tantos comunicadores que hoje brilham em outras praças. É como se fosse uma espécie de universidade não-oficial do jornalismo acreano.

Mais do que uma comemoração

Aquela sessão solene representou algo maior do que um simples cumprimento protocolar. Foi o reconhecimento oficial de que a comunicação tem papel fundamental na construção de uma sociedade. E no caso do Acre, um estado tão peculiar e com características tão próprias, isso é ainda mais crucial.

O que fica claro, depois de tudo isso, é que a Rede Amazônica se tornou muito mais do que uma empresa de comunicação. Ela é parte do tecido social acreano, um fio que costura memórias, une gerações e ajuda a contar a nossa própria história.

E sabe o que é mais bonito? Essa história está longe de terminar. Com 51 anos no espelho e muita estrada pela frente, a emissora segue firme, mostrando que, no Acre, a comunicação tem sotaque, tem identidade e, principalmente, tem história.