
E não é que a paciência da torcida do Al-Hilal simplesmente esgotou? Um grupo de fanáticos — vamos chamar assim — decidiu que protestos pacíficos não eram mais suficientes e resolveu invadir o centro de treinamento do clube nesta terça-feira. Sim, invadir. Não foi um passeio turístico.
O clima, segundo relatos, estava pesado. Os caras não estavam lá para pedir autógrafo. Eles queriam respostas, sangue, mudança — algo que mostrasse que o investimento milionário não estava indo ralo abaixo.
E no olho do furacão, como sempre, estava Neymar. O astro brasileiro, que nem jogou porque ainda se recupera daquela lesão chata no ligamento, não ficou calado. Pegou o celular e soltou um recado nas redes sociais que misturava apologias com promessas.
O que Neymar disse?
«Nós estamos tentando mudar, eu juro», disparou ele, num tom quase desesperado. Mas calma, não foi só isso. Ele ainda completou: «Peço desculpas à torcida por tudo. Estamos trabalhando duro para dar a vocês a alegria que merecem».
Parece roteiro de novela, mas é a vida real do futebol — onde amor e ódio dividem o mesmo espaço.
E olha, a situação não é das melhores. O Al-Hilal vem numa sequência… bem, medíocre. Perdeu a final da Copa da Ásia para o Al-Ain, e no Campeonato Saudita, a coisa não está muito melhor. A torcida, claro, não aceita. Quem aceitaria?
E agora?
O clube emitiu uma nota condenando a invasão — óbvio —, mas também reconheceu a «frustração legítima» dos apaixonados. Ou seja: «A gente entende a raiva, mas invadir não pode».
Neymar, por sua vez, segue se recuperando. Ninguém sabe ao certo quando voltará aos gramados. Mas uma coisa é certa: a pressão só aumenta. E promessas, todo mundo sabe, enchem o ouvido, mas não enchem a rede.
Será que essa ‘mudança’ que ele jurou que está vindo chega a tempo? Ou a paciência — e o acesso ao CT — já acabou de vez?