
Não foi apenas uma eliminação. Foi um verdadeiro naufrágio em alto mar, assistido e comentado pelo mundo inteiro. A queda do Botafogo da Libertadores, na noite desta quarta-feira, diante do Talleres, se transformou em um espetáculo global de horror para os alvinegros – e a mídia internacional não teve piedade.
Que o diga o prestigiado jornal argentino Olé, que cravou: «El Talleres hundió al Botafogo». A manchete, seca e contundente, ecoou pelos quatro cantos do planeta. Do outro lado do Atlântico, o espanhol Marca foi ainda mais direto ao ponto, classificando a atuação da equipe carioca como um simples e devastador «fracasso retumbante».
Parece que o script já estava escrito, não parece? Uma tragédia anunciada. Afinal, sair na frente do placar e, mesmo assim, conseguir sofrer a virada e ser eliminado... é pra acabar com o moral de qualquer torcida.
Um Colapso Anunciado e os Holofotes Globais
O que mais chocou os observadores estrangeiros foi a dimensão do colapso. Não se tratava de uma derrota qualquer, mas da consolidação de uma crise profunda. O portal One Football não perdeu tempo e destacou a agonia da torcida, que precisou aguentar «mais uma decepção» em uma temporada que já parece perdida.
E a sensação, cá entre nós, é que o time simplesmente desistiu. Aquele ânimo todo do início do campeonato? Esfumou-se. A confiança? evaporou. Sobrou apenas a perplexidade diante de um time que tinha tudo – TUDO! – para fazer bonito e, no final, entregou o ouro para o adversário.
O Eterno «E Se...» do Futebol
Os relatos são unânimes em apontar o momento exato em que a partida escapuliu. O segundo gol do Talleres, lá pelos 33 do segundo tempo, foi o golpe final. Foi o instante em que a esperança, já frágil, se desfez por completo. A partir dali, restou apenas administrar a dor de uma eliminação que vai doer por muito, muito tempo.
É aquele tipo de derrota que fica na história, infelizmente. Não pela glória, mas pelo jeito amargo como tudo aconteceu. O Botafogo, que carregava nas costas o peso de uma nação esperançosa, simplesmente não correspondeu. E o mundo todo viu.
Agora, o que resta é virar a página. Mas, convenhamos, uma página dessas fica marcada a ferro e fogo. O desafio é garantir que essa noite de pesadelo em Córdoba não defina o resto da temporada. O time precisa se reerguer, e rápido, porque o Brasileirão não vai esperar.