
O clima é de otimismo total. Não aquele otimismo clichê de entrevista coletiva, mas aquele que vem de dentro, da convicção de quem está vendo tudo se encaixar. Gio Garbelini, o homem no comando da Canarinha de areia, não esconde a fé que tem no seu grupo. A missão? Nada menos que reconquistar a Copa América, é claro.
E olha, não é para menos. O time vem de uma campanha impecável no Mundialito – invicto, hein? – e carrega para o Peru uma mistura perigosa de talento veterano e sangue novo. Garbelini mesmo diz, com aquele tom de quem já viu de tudo, que o grupo está «maduro» e «preparado». Ele praticamente sente o troféu chegando.
Mais Que um Jogo: A Força Mental da Seleção
O que impressiona, francamente, não é só a técnica. Qualquer um tem. A diferença, dessa vez, parece estar na cabeça dos jogadores. O técnico enfatiza isso. A mentalidade vencedora, a união do grupo... coisas que soam como lugar-comum, mas que fazem toda a diferença quando o calo aperta em uma semifinal.
«A gente aprendeu com os erros», ele comenta, referindo-se à final da última Copa do Mundo, perdida para o Irã. Aquela dor, parece, foi o combustível para essa nova fase. Virou página com uma determinação que assusta.
Os Pilares do Time: Experiência e Juventude
É uma equipe para ninguém botar defeito. De um lado, os caras que já tão nisso há tempos, sabendo cada macete do jogo. Do outro, uma galera nova, faminta, trazendo um gás que contagia todo mundo. Garbelini conseguiu a proeza de juntar isso tudo sem parecer que está com um time dividido.
E ele não poupa elogios. Fala dos mais experientes com um respeito enorme, mas também destaca a coragem dos novatos. É essa mistura, aparentemente, a receita do sucesso.
O período de preparação foi intenso, mas focado. Nada de exaustar os atletas. A ideia era chegar lá no Peru no ponto exato – e pelo jeito, deu certo.
A Conquista É o Único Objetivo
Para Garbelini, não existe essa de «fazer uma boa campanha». O negócio é ganhar. Ponto final. Ele transmite essa confiança para os jogadores, que parecem ter abraçado a causa completamente. A torcida, é claro, já está com o coração na ponta da chuteira.
O Brasil quer esse título. Precisa desse título. E com um técnico confiante e um time redondo assim, as chances são mais do que boas. Só nos resta esperar – e torcer muito.