BAP Revela: Flamengo Passou por Apertos Financeiros e Até Falta de Papel Higiênico nos Vestiários
Flamengo sem grana para papel higiênico, revela BAP

Parece brincadeira, mas não é. O Flamengo, esse gigante das arquibancadas, chegou a um ponto tão crítico nas finanças que... bem, vamos direto ao ponto: faltou grana até para comprar papel higiênico pros vestiários. É isso mesmo que você leu.

Rodrigo Dunshee, o presidente do BAP (Banco de Apoio ao Papel), soltou o verbo numa entrevista que tá dando o que falar. E olha, ele não veio com meias-palavras não. "O Flamengo não tinha grana pro papel higiênico", disparou, deixando claro que a situação foi das mais complicadas.

Desunião reina entre os clubes

Mas a crise não para por aí. Dunshee foi além e pintou um retrato nada bonito do futebol brasileiro. Segundo ele, existe uma desunião tão grande entre os clubes que chega a dar vergonha. Cada um puxando a brasa pra sua sardinha, sabe como é?

"Os clubes não se unem nem pra comprar papel", ironizou, mostrando como até nas coisas mais básicas falta aquela cooperação que poderia ajudar todo mundo.

E o BAP nessa história toda?

Pois é, o Banco de Apoio ao Papel surgiu justamente pra tentar dar uma força nesse mar de dificuldades. A ideia era simples: juntar vários clubes numa compra coletiva de material de escritório e limpeza. Economia de escala, né?

Mas adivinha? Mesmo com a proposta em cima da mesa, a adesão foi... vamos dizer, tímida. Muito tímida. Parece que alguns dirigentes preferem nadar sozinhos, mesmo que isso signifique pagar mais caro - ou até ficar sem.

Dunshee não esconde a frustração. "É difícil entender", comenta, com aquela voz de quem já tentou de tudo. "A gente oferece uma solução, mostra os números, explica os benefícios, e mesmo assim..."

O que isso revela sobre nosso futebol?

Pensa comigo: se um clube do tamanho do Flamengo passa por aperto desses, imagina os menores? A situação tá feia, e não é pouco.

E o pior - muito pior mesmo - é que enquanto os clubes não aprenderem a trabalhar juntos, vai ser sempre essa encrenca. Um passo pra frente, dois pra trás.

O caso do papel higiênico pode até parecer pequeno, mas serve como um termômetro assustador. Quando as coisas básicas faltam, o que dizer das complexas?

Restaurar a saúde financeira dos clubes brasileiros vai exigir mais do que boas intenções. Vai precisar de união - aquela que, pelo visto, ainda está longe de acontecer.