
Quem diria, hein? O meio-campo do Flamengo, que até pouco tempo atrás era motivo de preocupação para boa parte da torcida, está dando um verdadeiro baile na atual temporada. E o mais curioso: dois nomes que chegaram com etiqueta de "gente machucada" estão mostrando que têm muito mais a oferecer do que prontuários médicos sugeriam.
Jorginho e Saul – dois europeus que, convenhamos, desembarcaram no Brasil com uma certa desconfiança pairando sobre suas condições físicas. Lesões? Todo atleta tem seu histórico. Mas o que importa mesmo é o presente, e ambos estão escrevendo uma história e tanto no Mengão.
Não é só experiência, é inteligência em campo
Jorginho, esse italiano que já comandou o ritmo de jogos na Premier League, não chegou para ser só mais um. Ele veio com a missão de ser o cérebro, o maestro que dita o compasso do time. E cara, como ele tem cumprido o papel! Sua visão de jogo é coisa de outro mundo – aquele passe que ninguém vê, aquele controle de tempo que só jogador maduro sabe fazer.
E não é que ele parece ter encontrado no Brasil uma segunda juventude? Ou será que é o calor da torcida que aquece os músculos? Seja como for, ele está em campo com uma regularidade impressionante.
Saul: mais do que um sobrenome, uma surpresa
Agora me diz uma coisa: quem não torceu o nariz quando Saul Ñíguez foi anunciado? O espanhol vinha de uma sequência complicada na Europa, com lesões que o afastaram dos gramados por tempos consideráveis. Mas parece que aterrizar no Rio de Janeiro fez bem demais pra ele.
O cara não só recuperou o fôlego como ainda mostra uma versatibilidade incrível – joga mais recuado, chega no ataque, marca, arma... é quase um curinga de luxo no elenco rubro-negro. E o melhor: com uma disposição que contagia o resto do time.
É aquela coisa – às vezes, uma mudança de ares é exatamente o que um atleta precisa para reencontrar sua melhor versão. E pelo visto, o clima do Brasil caiu super bem para ele.
E o técnico? Tite deve estar se esfregando todo
Imagina ter à disposição dois armadores de primeira linha, cada um com características diferentes, mas que se complementam de um jeito quase poético. Tite, conhecido por seu jeito metódico e apaixonado por organizar o meio-campo, deve estar adorando ter essa dupla em seu cardápio.
E não é só sobre qualidade técnica – é sobre entrosamento, sobre leitura de jogo, sobre a malandragem que só jogador experiente tem. Algo que, convenhamos, faz toda a diferença em jogos apertados.
O Flamengo, que sempre foi um time de estrelas, parece ter encontrado nesses dois europeus não apenas reforços, mas peças-chave para seu engine funcionar redondo. E olha que ainda tem muito campeonato pela frente...
Restará torcer para que a sorte continue sorrindo – e que os departamentos médico e de desempenho físico mantenham esse trabalho impecável. Porque time com meio-campo afinado é time que briga por tudo. E o Flamengo? Bem, o Flamengo parece estar pronto para mais uma guerra.