
E aí, o que era pra ser rotina virou quase um drama. O Flamengo, aquele time que a gente sabe como é — cheio de estrelas e com a pressão de sempre — se vê às voltas com um problema que, francamente, não deveria existir nesse nível: o gramado da Fonte Nova.
Parece piada, mas não é. Enquanto a equipe se prepara para enfrentar o Bahia neste domingo, a comissão técnica está de cabelo em pé. O campo em Salvador, que deveria ser um tapete verde impecável, tá mais parecendo um terreno baldio em alguns pontos. E olha que eu não tô exagerando não.
O Que Os Olhos Não Veem, Mas Os Pés Sentem
A situação é tão preocupante que o próprio Tite — aquele técnico experiente, sabe? — resolveu dar uma de detetive. Ele mesmo foi lá ver de perto o estado do gramado durante o treino do Bahia. Coisa rara, viu? Técnico de time grande se dando ao trabalho de fiscalizar campo alheio.
E não é que ele encontrou exatamente o que temia? Algumas áreas do campo estão simplesmente deploráveis. Dá pra ver claramente os remendos, as falhas, aquela aparência de "coitado". Parece aquela camisa velha que a gente usa só em casa porque tá toda esburacada.
Jogo de Cintura Versus Jogo No Chão
O Flamengo tem um estilo de jogo que depende muito da qualidade do gramado. Eles gostam de tocar a bola rapidinho, fazer aquelas jogadas ensaiadas, tabelinhas precisas. Só que num campo irregular, isso vira um pesadelo.
- A bola quica de forma imprevisível
- Os passes curtos perdem a precisão
- Os jogadores pensam duas vezes antes de arriscar
- O medo de lesão aumenta consideravelmente
É como tentar dirigir um Ferrari numa estrada de terra cheia de buracos — simplesmente não combina.
O Timing Não Poderia Ser Pior
O que mais deixa a torcida rubro-negra de cabelo em pé é que essa preocupação vem justamente numa fase decisiva do campeonato. O time tá lá brigando no topo, cada ponto é precioso, e agora tem que se preocupar com a "loteria" do gramado.
Pensa comigo: você treina a semana toda, ensaia jogadas, trabalha tática, e chega no jogo dependendo da sorte do terreno. É de enlouquecer qualquer um!
E o pior? O Bahia, dono da casa, já deve estar mais acostumado com essas condições. É como jogar em casa com o tapete puxado pro seu lado — vantagem que, convenhamos, não deveria existir no futebol moderno.
Adaptar ou Perecer
Agora a pergunta que não quer calar: o que o Flamengo pode fazer? A comissão técnica já deve estar bolando planos B, C e até D.
- Mudar o esquema tático: Talvez seja hora de jogar mais bolas longas, evitar o jogo no chão nas áreas críticas
- Rotacionar o elenco: Colocar jogadores mais "fortões", que se sobressaiam em condições adversas
- Preparação psicológica: Conversar com o grupo para não deixar que a situação afete o mental
Mas convenhamos — é uma situação que tira qualquer um do sério. Num esporte onde os detalhes fazem toda diferença, ter que se preocupar com algo tão básico quanto o gramado é, no mínimo, frustrante.
No fim das contas, o que resta é torcer para que o talento individual dos jogadores e a habilidade da comissão técnica sejam suficientes para superar mais esse obstáculo. Porque, no futebol brasileiro, parece que nunca é só sobre jogar bola — sempre tem alguma coisa extra para complicar.