
O Figueirense, time que carrega nas costas a paixão de Santa Catarina, vem dando sinais de melhora na Série C — mas calma lá, não é hora de soltar fogos ainda. O rendimento, digamos, tá mais pra "tímido" do que pra "arrasador". E olha que o técnico Pintado tá botando a mão na massa.
Depois de um começo que deixou a torcida com os cabelos em pé (e não de emoção), o time começou a engrenar. Mas será que isso é suficiente? A gente sabe que no futebol, o que vale é o resultado — e por enquanto, o Figueira tá mais no "quase" do que no "bingo".
O que tá rolando em campo?
Os números mostram uma evolução, sim senhor. Mas quem acompanha de perto sabe: tem muito chão pela frente. A defesa, que antes parecia uma peneira, agora segura melhor — mas ainda toma uns sustos que não deveria. O meio-campo? Bem, às vezes parece que os caras tão jogando com os pés descalços, de tão perdidos que ficam.
E o ataque? Ah, o ataque... Quando funciona, é lindo de ver. Mas convenhamos: não dá pra depender só de momentos de inspiração, né? O time precisa criar mais jogadas — e finalizar melhor, claro.
O que o Pintado tem a ver com isso?
O técnico chegou pra botar ordem na casa, e até que tá conseguindo. Mas parece que falta um "click" pra tudo encaixar de vez. Ele mesmo admitiu: "A gente evoluiu, mas ainda não tá no ponto". Pelo menos é honesto, não é?
Os treinos têm sido puxados — e dá pra ver diferença no condicionamento físico. Agora falta traduzir isso em jogadas mais objetivas. Porque de posse de bola bonitinha, o time até se sai bem. Mas gol é o que importa, no final das contas.
E a torcida, como fica?
Os fanáticos do Figueira são daqueles que acompanham até treino. Eles merecem mais, muito mais. Alguns já estão impacientes — e quem pode culpá-los? Outros preferem ver o copo meio cheio: "Pelo menos não estamos mais no fundo do poço", dizem.
O fato é que o time precisa corresponder. Porque quando a torcida se empolga, o estádio vira um caldeirão — e isso faz toda diferença. Mas pra isso, tem que dar motivo, certo?
O caminho é longo, mas não impossível. Se continuar nessa evolução — e se o Pintado acertar os últimos ajustes —, quem sabe o Figueirense não surpreende? Por enquanto, é ficar de olho e torcer. Muito.