Capixaba Brilha no Pódio Mundial: Vice-Campeonato Histórico para a Ginástica Ritmica do Brasil
Capixaba é vice-campeã mundial com seleção brasileira

Não é todo dia que a gente vê uma capixaba subindo no pódio mundial, mas quando acontece, é pra fazer barulho! Maria Eduarda de Oliveira, a Duda para os íntimos, acaba de escrever seu nome – e o do Brasil – com letras de ouro... ou melhor, de prata reluzente no cenário internacional da ginástica rítmica.

Imagine a cena: Budapeste, Hungria. A tensão no ar dá pra cortar com uma faca. O conjunto brasileiro, com nossa Duda mandando ver, entra no tapete não como coadjuvante, mas como verdadeira protagonista. E olha, que atuação!

Uma Prata que Vale Ouro

Os cinco aparelhos – arco, fita, bola e maças – viraram extensões das mãos das atletas. A coreografia? Impecável. A sincronia? De deixar qualquer um de queixo caído. A emoção transbordava a cada movimento, a cada giro perfeito, a cada lançamento que parecia desafiar a gravidade.

Quando a nota final apareceu no placar, veio a confirmação: 70.850 pontos. Número suficiente para garantir não só um pódio, mas o vice-campeonato mundial! Só ficaram atrás das experientes e sempre favoritas búlgaras. Itália e China, tradicionais potências, ficaram pra trás. Que virada de jogo!

“A gente treinou até não aguentar mais pra esse momento”, contou Duda, ainda com a voz embargada pela emoção. “Cada ensaio, cada gota de suave, cada dor muscular valeu a pena. Representar o Brasil assim não tem preço.”

Da Terceira para a Segunda Força Mundial

E pensar que até o ano passado o Brasil era bronze nessa competição. Deram um passo à frente, literalmente. Esse segundo lugar não é apenas uma medalha a mais na coleção; é a consolidação da ginástica rítmica brasileira como uma das forças mais criativas, técnicas e consistentes do planeta.

O técnico da seleção, um argentino com olhar clínico para detalhes, não escondia o orgulho. “Elas merecem cada centavo desse reconhecimento. Trabalham com uma dedicação que beira a obsessão, mas sempre com alegria. É isso que as faz especiais.”

Agora, os olhos se voltam para o futuro. Com Paris 2024 no horizonte, quem duvida que essa prata pode virar ouro? O conjunto brasileiro mostrou que tem fibra, talento e, mais importante, aquele gingado que só a gente tem.

Enquanto isso, no Espírito Santo, uma família inteira deve estar aos pulos de orgulho. E com razão. Duda não é só mais uma atleta; é a menina que virou exemplo, que mostrou que do interior do Brasil a gente chega sim ao topo do mundo. Ou quase lá – porque o topo mesmo é o próximo destino.