Hugo Calderano: do pingue-pongue ao top 3 mundial em 2025
Calderano domina tênis de mesa e vira orgulho nacional em 2025

O ano de 2025 ficará marcado na história do esporte brasileiro como a temporada em que Hugo Calderano consolidou definitivamente o tênis de mesa como uma modalidade de alto rendimento e conquistou o respeito mundial. Aos 29 anos, o atleta não apenas quebrou barreiras continentais, como também ascendeu ao pódio global, encerrando o ano na terceira posição do ranking mundial.

Uma temporada de conquistas históricas

A saga de Calderano rumo ao topo teve seu momento mais emblemático em abril de 2025. Na China, palco da Copa do Mundo ITTF de Tênis de Mesa, o brasileiro realizou uma campanha inesquecível. Ele não apenas conquistou o maior título de sua carreira, como também fez história ao se tornar o primeiro atleta das Américas a vencer a competição. Para chegar lá, teve de superar os três melhores jogadores do planeta, uma façanha que ecoou por todo o mundo esportivo.

O ímpeto vitorioso não parou por aí. Na sequência, Calderano disputou o Campeonato Mundial em Doha, no Qatar, onde garantiu um honroso vice-campeonato, confirmando sua consistência entre os melhores. O fechamento da temporada veio em outubro, no Pan American Table Tennis Championships. Lá, o mesa-tenista foi implacável, conquistando dois títulos de ouro: um na modalidade individual e outro nas duplas mistas.

O legado e a promessa para o futuro

Mais do que medalhas, Calderano transformou a percepção sobre o esporte no Brasil. O que muitos ainda chamam de "pingue-pongue" foi elevado por ele à categoria de esporte sério e competitivo, capaz de produzir ídolos globais. Em declaração, o atleta demonstrou consciência do feito, mas deixou claro que a missão não está completa.

"Vivo no tênis de mesa há muitos anos, sei o quão difícil é a concorrência. Não vou parar por aqui. Vou em busca de muito mais", prometeu Calderano, cuja trajetória inspira uma nova geração de atletas.

Um novo patamar para o esporte brasileiro

A ascensão de Hugo Calderano ao posto de número 3 do ranking mundial no final de 2025 é um marco simbólico e concreto. Ela representa:

  • Superação de barreiras continentais: Provou que atletas das Américas podem competir e vencer as potências tradicionais da Ásia e Europa.
  • Visibilidade global: Colocou o Brasil no mapa de uma modalidade olímpica de forma permanente.
  • Inspiração: Abriu caminho e serve de referência para jovens talentos no país.

Com reportagens de Giovanna Fraguito e Nara Boechat, a trajetória de Calderano foi destaque na edição de 24 de dezembro de 2025 da revista VEJA. Seu ano perfeito, repleto de pódios e conquistas inéditas, não é apenas uma retrospectiva de sucesso, mas o anúncio de que o Brasil chegou para ficar no mais alto nível do tênis de mesa mundial.