Os 10 Jogos Mais Aplastantes do Brasileirão: Quando a Rede Não Parou de Balançar
As 10 maiores goleadas do Brasileirão da história

Ah, o futebol brasileiro! Terra de jogadas geniais, dribles desconcertantes e... uns placares que mais parecem erro de digitação. Sério, alguns resultados são tão surreais que você precisa ler duas vezes para acreditar.

O Brasileirão, em suas mais de cinco décadas de história, já testemunhou verdadeiras caçadas em campo. Não aqueles jogos apertados, decididos nos acréscimos. Falo daqueles massacres em que o time simplesmente desiste de marcar e o objetivo vira apenas evitar uma humilhação ainda maior.

O Rei Absoluto das Goleadas

Lá vamos nós. O posto de maior goleada da história do nacional pertence, claro, a um feito antigo. E que feito! Em 1983, o poderoso Palmeiras da era Parmalat simplesmente devorou o Tiradentes-PI. O placar? Uma sonora, inacreditável, quase constrangedora vitória por 9 a 0 no Estádio do Morumbi. Imagina a cena: a cada cinco minutos,基本 mais uma bola balançando as redes. Deve ter sido um looongo voo de volta para o Piauí.

Quando o Fla-Flu Virou um Show de Um Só Homem

E não podemos falar de goleadas sem citar um clássico que virou lenda. Fla-Flu é sempre um clássico à parte, mas em 1963 foi simplesmente assustador. O Flamengo, com um time simplesmente irresistível, aplicou um 6 a 0 no rival Fluminense. Dizem que os rubro-negros chegaram a ter pena no final... mas só dizem por aí.

Os Outros Gigantes da Folha Corrida

O ranking é uma verdadeira via crucis para as defesas envolvidas. Confira a lista completa desses jogos que entraram para a história, mas pelas piores razões possíveis para quem estava levando os gols:

  • Palmeiras 9–0 Tiradentes-PI (1983): Ouro puro. Ninguém supera isso até hoje.
  • Corinthians 8–2 São Bento (1981): Um dia para esquecer para os bentistas.
  • Flamengo 6–0 Fluminense (1963): O clássico mais desigual de todos.
  • Vasco da Gama 7–0 Tuna Luso (1984): Um verdadeiro carnificina em São Januário.
  • Grêmio 7–0 Botafogo-SP (1988): O Imortal tricolor não deu a menor chance.
  • Atlético-MG 7–0 Uberaba (1971): Mostra todo o poder do Galo na época.
  • Santos 7–0 Bahia (1964): Com Pelé em campo, era goleada na certa.
  • Fluminense 6–0 Paysandu (1985): O time do Pará sofreu com a força carioca.
  • Botafogo 6–0 Sport (1988): Um dia negro para os pernambucanos.
  • Cruzeiro 6–0 Mixto (1974): A Raposa mostrou toda a sua ferocidade.

Olhando essa lista, dá até uma certa dor no coração. São jogos que, provavelmente, os torcedores dos times derrotados até hoje tentam apagar da memória. Quem dera fosse um pesadelo que você esquece ao acordar.

Era Uma Vez um Futebol Diferente?

É inegável: a maioria desses resultados astronômicos veio de uma outra época. Anos 70, 80... o futebol era outro. Mais aberto, menos tático, com times que iam para o ataque sem medo de ser feliz — e, claro, sem medo de sofrer no contra-ataque também.

Hoje, com a evolução tática, a valorização defensiva e a fisicalidade extrema, ver um placar assim beira o impossível. Os times são mais equilibrados, as defesas menos ingênuas. Uma goleada por 4 ou 5 gols já é considerada um feito e tanto. Um 9 a 0? Só se for no modo amador do videogame, e olhe lá.

Esses placares ficaram para a história. São recordes que, muito provavelmente, nunca serão batidos. E talvez seja melhor assim, para a saúde mental dos zagueiros e goleiros envolvidos. No final, eles nos lembram que o futebol é imprevisível, cruel e, às vezes, simplesmente surreal.