
Parece que o futebol feminino brasileiro acaba de ganhar um novo capítulo digno de livro de recordes. E olha que não é pouca coisa não — estamos falando de uma daquelas notícias que fazem a gente dar aquela paradinha para processar.
Acontece que a jovem atacante Amanda Gutierres, uma potência de apenas 18 anos, foi negociada com o Brighton & Hove Albion da Inglaterra por uma quantia que simplesmente a coloca entre as cinco transferências mais caras de todos os tempos no futebol feminino mundial. Impressionante, não?
Os números que falam por si
O valor específico não foi divulgado oficialmente — esses clubes ingleses adoram um mistério — mas especialistas do mercado estimam algo na casa dos €250 mil. Parece pouco? Só se você não acompanha a evolução astronômica que o futebol feminino tem experimentado nos últimos anos.
Para colocar em perspectiva: estamos falando de valores que eram impensáveis para jogadoras há bem pouco tempo atrás. O mercado está aquecendo de verdade, e o Brasil está no centro dessa revolução.
Uma trajetória que explica o valor
Amanda não surgiu do nada, claro. A garota vem construindo uma carreira sólida no Corinthians, onde mostrou — e como mostrou — que tem faro de gol e técnica apurada. Não é à toa que despertou o interesse de um clube da Premier League, uma das ligas mais competitivas do planeta.
O que me faz pensar: será que estamos vendo o surgimento de uma nova Marta? Bom, comparações são sempre complicadas, mas o potencial é inegável.
O que isso significa para o futebol brasileiro?
Além do óbvio orgulho de ver uma conterrânea alcançar patamares internacionais, essa transferência sinaliza algo maior. Os clubes europeus estão de olho no talento brasileiro — e dispostos a pagar bem por ele.
Isso pode abrir portas para outras jogadoras, criar um novo fluxo de exportação de talentos e, quem sabe, valorizar ainda mais o campeonato nacional. Afinal, quando o produto é bom, o mercado reconhece.
O Brighton, por sua vez, ganha uma joia rara. Amanda chega para reforçar um elenco que busca se estabilizar entre os melhores da Inglaterra — e com apenas 18 anos, tem todo o futuro pela frente.
Enquanto isso, aqui no Brasil, a gente fica na torcida. Torcida para que ela brilhe, para que abra caminho para outras e, principalmente, para que esse seja apenas o primeiro de muitos capítulos gloriosos do futebol feminino nacional.