Quem diria que os "velhos" computadores de tubo e os videogames que fizeram a alegria dos anos 80 e 90 voltariam a ser atração principal? Em Blumenau, a resposta está prestes a ganhar forma concreta — e com data marcada!
O tão aguardado Museu Tecnológico Retrô finalmente tem dia para abrir suas portas: 16 de agosto de 2025. A notícia, que já estava circulando em conversas de boteco entre os fãs de tecnologia da região, foi confirmada pela prefeitura nesta semana.
Uma viagem no tempo digital
Imagine entrar num lugar onde:
- O barulho característico de um modem dial-up ecoa pelas paredes
- Telas de fósforo verde esperam por comandos BASIC
- Cartuchos de videogame estão dispostos como relíquias arqueológicas
Pois é exatamente essa experiência imersiva que os organizadores prometem. E olha que não vai ser só nostalgia para os quarentões — a proposta inclui mostrar para as novas gerações como era a vida antes dos smartphones.
Por que Blumenau?
Pode parecer estranho uma cidade tradicionalmente associada à cerveja e ao Oktoberfest abraçar a tecnologia vintage. Mas os organizadores têm uma explicação convincente: "Blumenau sempre foi um polo tecnológico disfarçado de cidade alemã", brincou um dos curadores.
De fato, a região tem um histórico surpreendente na área de TI — quem lembra dos laboratórios de informática das escolas nos anos 90 sabe do que estamos falando.
O que esperar do acervo?
Segundo fontes próximas ao projeto, o museu vai reunir:
- Computadores históricos que pesavam mais que uma geladeira
- Consoles que faziam os olhos das crianças brilharem nas locadoras
- Acessórios tecnológicos que hoje parecem saídos de ficção científica ruim
E tem mais: parte do espaço será interativa. Ou seja, não vai ser só olhar — vai poder jogar Pac-Man como nos velhos tempos (e descobrir por que aqueles joysticks machucavam os dedos).
Detalhe curioso: o prédio escolhido para abrigar o museu é um antigo galpão industrial reformado — uma metáfora perfeita para a proposta de ressignificar o passado tecnológico.
Enquanto agosto de 2025 não chega, a dica é começar a garimpar no sótão aqueles disquetes que podem virar peça de museu. Quem sabe seu velho 486 não vira atração principal?
