
Presta atenção, hein? Isso aqui é daquelas notícias que aquece o coração e ainda por cima movimenta a cena cultural de um jeito que só Minas Gerais sabe fazer. A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) abriu as portas — e os cofres — para um projeto sensacional.
O foco? Impulsionar a voz e a escrita de mulheres negras mineiras. Como? Através de um edital que vai selecionar cinco projetos literários inéditos. E olha só o que espera por quem for selecionada: um prêmio de R$ 10 mil para cada uma! Mas calma, não é só dinheiro. O pacote completo inclui uma mentoria especializada, porque às vezes o talento está todo ali, só precisa de uma direção, não é mesmo?
Como Fazer Parte Dessa Onda?
Se você se identifica e quer tentar, anota aí os requisitos no bloquinho — ou melhor, já marca na agenda, que é mais garantido.
- Ser mulher negra, autodeclarada preta ou parda.
- Ter nascido em Minas Gerais ou morar no estado há, pelo menos, uns três anos. Eles querem mesmo valorizar quem constrói sua história por aqui.
- Ter uma obra inédita, de qualquer gênero literário, na gaveta. Pode ser romance, conto, poesia, dramaturgia… Vale tudo!
- Não pode ter publicado nenhum livro por uma editora comercial antes. A ideia é justamente descobrir novos talentos, então se você já é uma autora consagrada, deixa a vaga para as novatas, combinado?
O processo de inscrição é totalmente online, o que facilita a vida de quem está longe da capital. É preciso preencher um formulário e anexar a obra completa, hein? Nada de só enviar um capítulo. A etapa vai até o dia 13 de outubro. Depois, uma comissão de curadores especializados — gente que entende do riscado — vai ler tudinho e escolher as cinco melhores.
Muito Mais Que Dinheiro
O que me chamou atenção, e talvez seja o ponto mais valioso, é o suporte que vem depois. Não é só dar o cheque e dizer 'se vira'. As vencedoras vão participar de um programa de mentoria com a Fábrica de Texto, uma iniciativa e tanto. É um espaço para refinar a escrita, discutir a obra e se preparar para o mercado editorial — que pode ser um lugar meio assustador para quem está chegando agora.
E tem mais! As autoras selecionadas ainda terão seus livros publicados em um e-book, que será distribuído gratuitamente. Ou seja, a história delas vai poder chegar a um monte de gente, sem custo para o leitor. Que presente para a cultura, não?
Parece que finalmente estão entendendo que diversidade na literatura não é um favor, é uma necessidade. É enriquecer nossas prateleiras com novas perspectivas, vivências e narrativas que, durante muito tempo, foram silenciadas. Minas Gerais, com sua tradição literária fortíssima, dá um passo importante nessa direção. E não é pouco.
Se esse não é um daqueles editais para ficar de olho e espalhar para todas as amigas escritoras, eu não sei mais o que é. Bora divulgar?