Amor Livre: Casal Revela os Bastidores de uma Relação Não-Monogâmica e Pansexual
Casal revela relação não-monogâmica e pansexualidade

O que acontece quando duas pessoas decidem riscar o manual do amor convencional? Pois é, um casal brasileiro resolveu contar tudo — e quando digo tudo, é TUDO mesmo — sobre como funciona na prática um relacionamento não-monogâmico onde ambos se descobriram pansexuais.

E olha, prepare-se para algumas revelações que vão fazer você repensar tudo o que achava saber sobre amor e compromisso.

O Ponto de Partida: Quando o Tradicional Não Cabe Mais

"A gente chegou num momento em que olhamos um para o outro e pensamos: será que precisa ser assim?" conta ele, com uma naturalidade que quase engana. Quase. Porque a verdade é que a decisão de abrir o relacionamento veio após longas — e intensas — conversas. Não foi um impulso, muito menos uma crise. Foi, nas palavras deles, "uma evolução consciente".

E cá entre nós, quantos casais têm coragem de sequer considerar essa possibilidade?

Pansexualidade: O Amor Além dos Rótulos

Aqui vem uma das partes mais interessantes. No processo de se abrirem para outros relacionamentos, ambos fizeram uma descoberta pessoal bombástica: são pansexuais. "Percebi que me atraio pela pessoa, não pelo gênero", explica ela, com um sorriso que sugere alívio por finalmente encontrar a definição certa.

E não, pansexualidade não é "sair pegando todo mundo" — um equívoco comum que eles mesmos já cometeram. É sobre conexão humana, pura e simples.

Os Combinados que Funcionam (Quase Sempre)

Agora, vamos ao que interessa: como diabos isso funciona no dia a dia? Bem, eles criaram algumas regras básicas — ou "combinados", como preferem chamar:

  • Transparência total: Nada de esconder encontros ou sentimentos
  • Comunicação em primeiro lugar: Se dói, fala. Se anima, fala também
  • Respeito acima de tudo: Com o parceiro e com os outros envolvidos
  • Check-ins regulares: Conversas para ajustar a rota quando necessário

Mas calma, não é um mar de rosas. Eles admitem: já houve ciúmes, inseguranças e momentos de "será que estamos fazendo certo?". A diferença? Enfrentam essas questões juntos, em vez de ignorá-las.

O que a Sociedade (Provavelmente) Não Entende

"As pessoas acham que é putaria sem compromisso", ri ela, com uma pitada de resignação. "Mas na verdade exige MUITO mais comprometimento do que um relacionamento tradicional."

E faz sentido, se você parar para pensar. Manter múltiplas conexões genuínas enquanto cultiva uma relação principal demanda uma honestidade emocional que poucos praticam.

O mais curioso? Eles afirmam que a relação deles ficou mais forte depois da abertura. "Quando você tira a pressão de ser TUDO para o outro, sobra espaço para ser mais você mesmo", reflete ele.

Vale a Pena o Caminho Menos Percorrido?

Não vou mentir: a jornada tem seus percalços. Lidar com julgamentos alheios é quase diário. Explicar para a família? Aí a coisa complica. "Minha mãe ainda acha que é fase", confessa ela, com um suspiro.

Mas no final, o saldo é positivo. "Descobrimos partes de nós que nem sabíamos que existiam", concluem. E talvez essa seja a maior lição: que o amor, nas suas mais variadas formas, continua sendo a melhor maneira de nos conhecermos — e aos outros.

Restam dúvidas? Claro que restam. Mas uma coisa é certa: esse casal está escrevendo seu próprio manual, página por página.