
Em Maceió, a escada não é apenas um obstáculo arquitetônico, mas um símbolo da exclusão que pessoas com deficiência enfrentam diariamente para consumir arte e cultura. A falta de acessibilidade em teatros, museus e centros culturais limita o acesso a experiências que deveriam ser universais.
A realidade da exclusão
Para muitos, subir uma escada é um ato simples. Para pessoas com mobilidade reduzida, no entanto, esse pequeno degrau pode ser uma barreira intransponível. Relatos de quem vive essa realidade mostram que a falta de rampas, elevadores e banheiros adaptados transforma o simples ato de apreciar arte em um desafio hercúleo.
Vozes que ecoam por mudanças
Artistas e ativistas com deficiência têm se mobilizado para pressionar por políticas públicas eficientes. "Queremos mais do que adaptações pontuais", afirma um representante do movimento. "Precisamos de uma mudança estrutural que considere a acessibilidade desde o projeto arquitetônico até a programação cultural".
O caminho para a inclusão
Algumas iniciativas começam a surgir na capital alagoana:
- Sessões de cinema com audiodescrição
- Exposições táteis em museus
- Shows com intérpretes de libras
Embora positivas, essas ações ainda são exceções que precisam se tornar regra. A verdadeira inclusão cultural só acontecerá quando todos os espaços forem plenamente acessíveis, sem necessidade de agendamentos especiais ou adaptações improvisadas.