
O Brasil e o mundo da fotografia estão de luto. Sebastião Salgado, um dos mais renomados fotógrafos brasileiros, faleceu nesta sexta-feira (24), aos 80 anos. Sua morte marca o fim de uma era na fotografia documental, onde seu trabalho transcendeu fronteiras e emocionou milhões.
Nascido em Aimorés, Minas Gerais, Salgado construiu uma carreira brilhante, capturando imagens que contam histórias profundas sobre a condição humana e a natureza. Seus projetos mais conhecidos, como "Êxodos" e "Gênesis", são testamentos de sua habilidade em unir arte e ativismo.
Um legado inigualável
Salgado não era apenas um fotógrafo; era um contador de histórias visuais. Suas fotografias em preto e branco, marcadas por contrastes intensos, revelavam a beleza e a dor do mundo. Ele viajou para mais de 100 países, documentando conflitos, migrações e a relação do homem com o meio ambiente.
Reconhecimento internacional
O trabalho de Salgado foi amplamente premiado, incluindo o Prêmio Príncipe das Astúrias e diversas exposições em museus renomados, como o MoMA, em Nova York. Além disso, seu Instituto Terra, fundado junto com sua esposa Lélia Wanick, foi crucial para a recuperação de áreas degradadas no Brasil.
Sebastião Salgado deixa um vazio na cultura brasileira, mas seu legado permanecerá vivo através de suas imagens poderosas, que continuarão a inspirar futuras gerações.