
O renomado poeta, tradutor e professor Paulo Henriques Britto foi eleito o mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele ocupará a cadeira de número 12, que pertencia ao jurista Evaristo de Moraes Filho, falecido em dezembro de 2022.
Britto, de 70 anos, é um dos nomes mais respeitados da literatura brasileira contemporânea. Com uma carreira sólida, ele se destacou não apenas como poeta, mas também como tradutor de obras de autores consagrados, como John Updike, Elizabeth Bishop e Charles Bukowski.
Uma trajetória marcante
Nascido no Rio de Janeiro em 1951, Paulo Henriques Britto é formado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Além de sua produção literária, ele atuou como professor de criação literária na mesma instituição por mais de três décadas.
Entre suas obras mais conhecidas estão:
- Liturgia da Matéria (1982)
- Mínima Lírica (1989)
- Tarde (2007)
- Formas do Nada (2012)
O processo de eleição
A eleição ocorreu na sede da ABL, no centro do Rio de Janeiro, e contou com a participação de 29 acadêmicos. Britto recebeu 21 votos, superando os outros dois candidatos: o poeta Antonio Cicero e o escritor João Paulo Cuenca.
Em seu discurso após a eleição, o novo imortal expressou sua gratidão e destacou a importância da Academia para a cultura nacional: "É uma honra imensa fazer parte desta instituição que tanto representa para nossa literatura".
Próximos passos
A posse de Paulo Henriques Britto está marcada para o dia 20 de abril, quando ele receberá o tradicional fardão verde e dourado dos imortais. O evento promete reunir grandes nomes da literatura e da cultura brasileira.