E aí, pessoal de Sorocaba? Preparem-se para uma notícia que vai dar frio na espinha de quem vive e respira cultura na nossa cidade. O que era pra ser um plano ambicioso para os próximos quatro anos acabou virando um verdadeiro desmanche no setor cultural.
Parece brincadeira, mas não é: mais de um milhão de reais simplesmente evaporaram do orçamento destinado à cultura. Um milhão! Dá pra fazer muita coisa com esse dinheiro, não é mesmo? E o pior: essa grana toda foi cortada do Plano Plurianual (PPA) que vai vigorar de 2026 a 2029.
O que significa esse corte na prática?
Basicamente, a cultura foi deixada de lado. Das oito ações previstas inicialmente, apenas três sobreviveram aos cortes. É como preparar um banquete e servir apenas pão com manteiga. Ficou faltando o prato principal, as sobremesas, os drinks...
As perdas são enormes. Programas inteiros sumiram do mapa, incluindo aquele que pretendia descentralizar as atividades culturais, levando eventos para os bairros mais afastados do centro. Quem mora longe do Teatro Municipal já pode ir se conformando: parece que a cultura vai continuar concentrada onde sempre esteve.
E os números? Assustadores
Do valor original de R$ 1.269.000, sobraram apenas R$ 210 mil. Faz as contas: é uma redução de mais de 80%! Alguém aí lembra daquela história de que "cultura não é despesa, é investimento"? Pois é, parece que esqueceram de avisar a quem fez os cortes.
E olha que o orçamento total do PPA é de R$ 13,8 bilhões, viu? A cultura representa uma migalha desse total, e mesmo assim foi uma das mais afetadas. Dá pra acreditar?
O que dizem os envolvidos?
O secretário de Cultura, César Nunes, tentou dar um jeito na situação. Ele enviou ofícios, fez apelos, mostrou a importância dos projetos... Mas, pelo visto, não adiantou muito. A justificativa do governo municipal? "Restrições orçamentárias".
Traduzindo: não tem dinheiro. Ou melhor, tem, mas não pra cultura. É aquela velha história de sempre - quando a coisa aperta, a cultura é a primeira a ser sacrificada.
E tem mais: o Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC) nem foi consultado sobre essas mudanças. Mandaram um e-mail informando o que já estava decidido. Democracia cultural? Só no nome.
E agora, José?
O futuro não parece muito animador. Sem verba, sem projetos. Sem projetos, sem cultura. E sem cultura, a cidade perde sua alma, sua identidade, sua vida.
Os artistas locais, os produtores culturais, os gestores de espaços - todos ficam na mão. E nós, público, somos os maiores prejudicados. Menos espetáculos, menos exposições, menos oficinas, menos tudo.
É triste constatar que, em pleno 2025, ainda precisamos lutar pelo reconhecimento da cultura como algo essencial. Mais triste ainda é ver que Sorocaba, uma cidade com tanto potencial cultural, está dando esse passo atrás.
O que você acha disso tudo? Deixa nos comentários - se é que ainda vai ter verba pra manter os espaços de diálogo, né?
