Quem disse que só criança sabe brincar? Na última semana, os pais do CEMEI Luzia Reis em Santarém provaram que adulto também tem jeito para a coisa - e que jeito! A escola se transformou num verdadeiro ateliê de imaginação, com mães e pais mergulhando de cabeça na confecção de brinquedos que fariam qualquer pequeno suspirar de encantamento.
E não foi brincadeira de gente grande não. As mãos que normalmente lidam com planilhas, ferramentas e afazeres domésticos se dedicaram a cortar, colar, pintar e costurar. De repente, pedaços de feltro viravam bichinhos de pelúcia, garrafas PET se transformavam em carrinhos coloridos, e aquela caixa de sapato esquecida no armário ganhava vida como casinha de bonecas. Uma verdadeira alquimia do amor!
Mais Do Que Só Brinquedos
Mas a magia não parou por aí. A programação especial da Semana da Criança trouxe uma sequência de atividades que deixaram os olhinhos dos pequenos brilhando feito luz de vaga-lume. Teve contação de histórias que transportou todo mundo para reinos distantes, oficinas de pintura onde as mãozinhas criavam mundos novos, e até uma sessão de cinema com pipoca - claro, não podia faltar!
O que mais emocionou, pra ser sincero, foi ver a cumplicidade entre gerações. Avós ensinando brincadeiras de antigamente, pais redescobrindo a alegria simples de um pião girando no chão, crianças mostrando aos adultos como se diverte nos dias de hoje. Uma troca que, convenhamos, faz bem pra alma de todo mundo.
União Que Transforma
A diretora do CEMEI, Maria Silva - que acompanhou tudo com um sorriso que não saia do rosto - contou pra gente como essas iniciativas fortalecem o vínculo entre família e escola. "Quando os pais entram na escola não só para buscar e deixar, mas para construir junto, algo mágico acontece", refletiu ela, enquanto observava um grupo de pais ajudando as crianças a decorar os brinquedos recém-criados.
E sabe o que é mais bonito? Cada brinquedo carregava uma história única. Tinha aquele feito pelo pai que trabalha longe e se esforçou para chegar mais cedo do trabalho, aquele que a mãe fez pensando no sorriso do filho, a avó que reaproveitou materiais para ensinar sobre sustentabilidade... Cada um era especial.
Agora imagina a cena: crianças saindo da escola abraçando seus brinquedos novos como se fossem tesouros - e eram, né? - com histórias para contar e memórias para guardar. Dias assim não se esquecem. E o melhor: criam laços que vão muito além da sala de aula.
