Wagner Moura no Oscar: Prestigiada Revista Americana Aponta Ator Como Forte Candidato ao Prêmio
Variety aposta em Wagner Moura como candidato ao Oscar

Parece que o tapete vermelho do Oscar pode ganhar um sotaque brasileiro no ano que vem. E olha, não é só wishful thinking não. A Variety, aquela revista que praticamente dita o que Hollywood deve prestar atenção, soltou a língua e colocou nosso Wagner Moura na lista dos prováveis indicados ao prêmio máximo da atuação.

Imagina só? Um ator brasileiro, lá do Recôncavo Baiano, concorrendo de igual para igual com os grandes nomes de Hollywood. A coisa é séria, gente. A publicação não costuma errar muito nessas previsões - eles têm um faro apurado para o que a Academia vai curtir.

Um papel que mudou tudo

O que fez a Variety ficar de olho em Wagner? Bom, vamos falar de 'Civil War', aquele filme distópico do Alex Garland que deu o que falar. Moura não fez só mais um personagem - ele criou um jornalista complexo, cheio de camadas, que mostra a guerra através dos olhos de quem precisa documentar o caos.

E cá entre nós, depois de assistir ao filme, fica difícil esquecer a intensidade que ele trouxe para as telas. Não era só sobre falar inglês fluentemente - era sobre transmitir aquele peso moral que o papel pedia. Algo que, convenhamos, ele já vinha mostrando desde 'Narcos', mas que aqui atingiu outro patamar.

Por que essa indicação seria diferente?

Pensa comigo: quantos atores latino-americanos você viu concorrendo a Melhor Ator nos últimos anos? Pois é. A lista é bem mais curta do que deveria. Uma possível indicação de Moura não seria apenas um reconhecimento individual - seria simbólica para todo um continente que produz talentos à beça.

E olha que interessante: a Variety não colocou ele como 'talvez' ou 'possibilidade remota'. Não! Eles foram direto ao ponto, incluindo nosso conterrâneo entre os oito nomes mais fortes para a disputa. Isso em um ano que promete ser competitivo pra caramba.

O que isso significa para o cinema brasileiro?

Além do óbvio orgulho de ver um dos nossos sendo reconhecido lá fora, tem todo um efeito colateral positivo. Produtores internacionais passam a olhar com outros olhos para o talento brasileiro. A porta que Wagner está abrindo pode ser a mesma que outros artistas nossos vão cruzar nos próximos anos.

Mas calma, não vamos colocar a carroça na frente dos bois. A indicação oficial só sai em janeiro, e até lá muita água vai rolar debaixo da ponte de Hollywood. O que importa é que, pela primeira vez em muito tempo, temos um brasileiro sendo seriamente cotado para a maior premiação do cinema mundial.

E se depender da qualidade do trabalho que Wagner entregou em 'Civil War', acho que temos motivos de sobra para torcer. Ou melhor, para acreditar que essa história pode ter um final feliz - com direito a estatueta dourada.