
Parece que o projeto mais aguardado pelos fãs de esportes e cinema vai ficar só no wishlist. A ESPN — aquela rede que a gente ama odiar mas não vive sem — deu um pé na bunda na série documental que Spike Lee tava produzindo sobre Colin Kaepernick. Motivo? Briga de egos? Dinheiro? Nada disso. Segundo fontes, foi pura "diferença criativa" (leia-se: alguém pisou no calo do outro).
O que era pra ser um retrato épico do ex-quarterback que sacudiu a NFL ajoelhando durante o hino virou pó. E olha que a parceria entre Lee e a ESPN vinha desde 2020 — tempo suficiente pra saber que o diretor não é do tipo que baixa a cabeça.
O que deu errado?
Detalhes são escassos, mas dá pra imaginar: Spike Lee não é exatamente conhecido por fazer concessões artísticas. O cara que dirigiu "Faça a Coisa Certa" e "Infiltrado na Klan" provavelmente queria um tom mais ácido, enquanto a ESPN — que depende de patrocínios milionários — preferia algo mais... digamos, palatável.
Curiosidade: Kaepernick tá quieto no seu canto desde 2016, quando começou os protestos contra violência policial. Virou símbolo, virou meme, virou até boneco da Nike. Mas um documentário autorizado? Esse seria o ponto final numa história que ainda divide opiniões.
E agora?
Fica a dúvida: alguém pega esse projeto? Netflix com seu orçamento infinito? Amazon, que já investiu em esportes? Ou vai pro limbo junto com outras "visões artísticas" que bateram de frente com o mainstream?
Enquanto isso, os fãs do ex-jogador — e do cinema de protesto — ficam na mão. Resta torcer pra que Spike Lee guardou as melhores cenas pro próximo filme dele. Porque uma coisa é certa: quando esse diretor resolve cutucar a ferida, sai sangue.