
O agente Ethan Hunt está de volta em Missão Impossível: O Acerto Final, e desta vez os riscos são ainda maiores. O filme, que promete fechar com chave de ouro a saga protagonizada por Tom Cruise, não economiza em cenas de ação espetaculares, mas será que essa ousadia compensa?
Mais risco, mais adrenalina
Desde o primeiro frame, o longa joga pesado: saltos de penhascos, perseguições de tirar o fôlego e sequências de luta coreografadas com precisão cirúrgica. Tom Cruise, como sempre, faz suas próprias cenas perigosas, elevando o nível de realismo.
O preço da ousadia
Porém, tanta audácia tem seu custo. Algumas cenas, embora impressionantes, parecem exageradas até para os padrões da franquia. Há momentos em que a física é claramente ignorada, o que pode tirar o espectador da imersão.
Narrativa em segundo plano?
Enquanto as sequências de ação brilham, a trama principal parece um pouco negligenciada. Os fãs mais antigos podem sentir falta da complexidade narrativa dos filmes anteriores, com reviravoltas mais bem construídas.
Elenco coadjuvante sólido
Ving Rhames, Simon Pegg e Rebecca Ferguson retornam com performances consistentes, mas é claro que o show é de Cruise. Novos personagens trazem frescor, porém não roubam a cena.
Vale a pena?
Para os amantes de ação pura, Missão Impossível: O Acerto Final é um prato cheio. No entanto, quem busca um equilíbrio entre história e espetáculo pode sair um pouco decepcionado. Uma coisa é certa: Tom Cruise mais uma vez prova que é o rei do gênero.