
O universo cinematográfico está de luto. Terence Stamp — aquele cara que botou medo até no Super-Homem — partiu dessa para uma melhor aos 87 anos. E olha que vida, hein? O britânico, que marcou gerações como o temível General Zod no clássico dos anos 80, deixou um legado que vai muito além da capa vermelha.
Nascido em 1938 — sim, antes da invenção do plástico —, Stamp começou sua carreira no teatro londrino, mas foi no cinema que ele realmente explodiu. Quem não se lembra daquela voz grave, quase um trovão com sotaque, ameaçando "Kneel before Zod!"? Cena icônica, meu amigo.
De vilão a mestre Jedi
Mas não foi só de vilão que viveu o homem. Nos anos 2000, ele emprestou sua presença magnética para o Mestre Jedi em "Star Wars: Episódio I". E antes que você pergunte: sim, o mesmo cara que meteu o terror em Metrópolis também treinou o pequeno Anakin. Ironia do destino ou versatilidade pura?
Fora das franquias blockbuster, Stamp tinha um lado mais... digamos, artístico. Indicado ao Oscar em 1963 por "Billy Budd" — filme que quase ninguém viu, mas que os críticos adoram —, ele alternava entre papéis cult e comerciais com uma naturalidade invejável.
Vida além das telas
Ah, e a vida pessoal? Bom, o cara era um verdadeiro personagem. Vegetariano desde os 13 anos (coisa rara naquela época), colecionador de arte moderna e — pasmem — ex-namorado da Brigitte Bardot nos anos 60. Dá pra imaginar as histórias que ele não contava nos talk shows?
Nos últimos anos, Stamp vinha vivendo meio recluso na Inglaterra, mas ainda dava as caras em convenções de cinema. Fãs mais jovens talvez o conheçam como o velhinho rabugento de "Missão Impossível", mas para quem cresceu nos anos 80, ele sempre será o Zod — aquele vilão que fazia o Superman suar a camiseta azul.
O cinema perdeu hoje um daqueles atores que não se fazem mais. Daqueles que podiam fazer você rir, tremer ou chorar só com o jeito de levantar uma sobrancelha. E aí, vai dizer que não vai reassistir "Superman II" hoje em sua homenagem?