
A deputada fulana de tal causou revolta nas redes sociais ao classificar como "ridículo" o interesse crescente por bebês reborn, bonecas hiper-realistas que simulam recém-nascidos.
Em suas declarações, a parlamentar questionou o tempo e recursos dedicados a esse hobby, especialmente em um momento de desafios sociais e econômicos no país. "Enquanto pessoas passam necessidades, alguns gastam fortunas com bonecas", disparou.
Reações divididas
Colecionadores e artistas que trabalham com as peças reborn defenderam a prática, destacando benefícios terapêuticos para mulheres que sofreram abortos ou não podem ter filhos. "É uma forma de lidar com a dor", argumentou uma seguidora.
Já apoiadores da deputada reforçaram a crítica ao consumo de luxo em meio à crise. "Prioridades distorcidas", comentou um usuário.
Especialistas ponderam
Psicólogos ouvidos pela reportagem explicaram que o fenômeno reborn pode ser analisado por múltiplas perspectivas:
- Alívio emocional para lutos não resolvidos
- Expressão artística e colecionismo
- Possível sintoma de distúrbios quando obsessivo
O debate segue acalorado nas redes, com tendência a ultrapassar o universo das bonecas e adentrar discussões sobre gastos pessoais versus responsabilidade social.