
O sol estava a pino em Caruaru quando tudo aconteceu. Num piscar de olhos, o que seria mais um dia normal de gravações transformou-se num pesadelo. "Eu não vi o buraco no chão — estava concentrado na cena", confessa o ator, ainda visivelmente abalado. A queda foi feia. Muito feia.
Médicos chegaram a temer o pior. Fraturas múltiplas, risco de paralisia, prognósticos sombrios. "Me disseram que eu talvez nunca mais andaria", revela, com um sorriso irônico que contrasta com a gravidade da situação. Mas aí... Bem, aí entra a parte que até ele tem dificuldade de explicar.
O que a medicina não conseguiu explicar
Três semanas. Foi o tempo que os especialistas estimaram para os primeiros sinais de recuperação. Só que no quarto dia, algo inacreditável aconteceu. "Acordei sentindo um calor estranho nas pernas. Chamei a enfermeira, ela não acreditou quando vi que eu conseguia mover os dedos dos pés."
Os médicos ficaram atônitos. Os exames mostravam uma regeneração óssea que, segundo a ciência, seria impossível em tão pouco tempo. "Um deles até brincou que eu devia ter sangue de super-herói", ri o ator, esfregando o braço onde ainda se vê uma cicatriz discreta.
"Não foi sorte. Foi algo maior"
Religioso? Nem tanto. Cético? Também não. O artista prefere não rotular sua experiência. "Sei que tem gente que vai achar que é conversa fiada. Mas quem estava lá viu. Até o ortopedista mais cético da equipe ficou sem palavras."
Curiosamente, o acidente aconteceu justamente quando gravavam uma cena onde seu personagem sobrevive a algo impossível. "Ironia do destino? Coincidência? Não sei. Só sei que hoje encaro cada cena com uma gratidão diferente."
E os fãs podem respirar aliviados — ele já está de volta aos sets de filmagem. "Com um pouquinho mais de cuidado nos buracos", brinca, mostrando que o bom humor sobreviveu intacto ao susto.