O ex-príncipe Andrew, duque de York, sofreu mais um revés significativo em seus privilégios e direitos. Desta vez, ele perdeu a licença oficial para o porte de armas de fogo, um golpe direto a uma de suas atividades prediletas: a caça.
Licença revogada após visita policial
A decisão foi tomada após policiais visitarem sua residência no Royal Lodge, em Windsor, no mês passado. Andrew, que é um caçador ávido e conhecido por organizar eventos de caça de alto nível em propriedades reais como Windsor, Sandringham e Balmoral, concordou em renunciar ao certificado após negociações. Curiosamente, ele enviou um empregado para falar inicialmente com os agentes que foram até sua casa.
A revogação ocorre em um contexto de crescente escrutínio público sobre o ex-príncipe, cuja associação com o criminoso sexual Jeffrey Epstein continua a gerar consequências. As licenças de porte de armas no Reino Unido são revisadas periodicamente, e a polícia tem autoridade para agir se houver uma mudança nas circunstâncias do titular ou preocupações com a segurança pública, conforme confirmado por uma fonte ao tabloide The Sun.
Impacto direto na vida do ex-príncipe
A medida tem um efeito prático imediato na rotina de Andrew. Agora, ele só poderá usar ou transportar suas espingardas e rifles se estiver acompanhado por alguém devidamente autorizado. Acredita-se que o ex-príncipe seja proprietário de armas de fogo de luxo da famosa fabricante James Purdey & Sons, itens comuns entre a aristocracia britânica para a prática da caça.
Esta não é a primeira vez que Andrew vê seus direitos e privilégios serem reduzidos. Desde que se afastou dos deveres reais em meio ao escândalo Epstein, ele enfrentou uma série de restrições e perda de patrocínios. A revogação da licença de armas simboliza mais um degrau em sua queda em desgraça pública.
Um símbolo de privilégio em declínio
A caça sempre foi uma atividade profundamente associada à realeza e à nobreza britânica. Para Andrew, era mais que um hobby; era um elemento central de seu estilo de vida e de seu círculo social. A perda da licença, portanto, vai além de uma mera formalidade burocrática. Ela representa a erosão de um símbolo de status e autonomia que ele desfrutou por décadas.
O episódio ilustra como as instituições britânicas estão aplicando padrões comuns a um membro da família real, tratando-o sob as mesmas regras que qualquer outro cidadão quando há questões de segurança ou mudança de circunstâncias. A decisão, datada de 22 de dezembro de 2025, marca o fim de um capítulo para o ex-príncipe, que vê seu mundo, outrora repleto de privilégios, encolher a cada nova revelação e consequência do seu passado conturbado.