
O mundo da teledramaturgia nunca foi um mar de rosas — e ultimamente, o cheiro de mistério está mais forte que o café nos corredores da Globo. Alguns dos nomes mais badalados do audiovisual simplesmente... evaporaram. Sumiram do mapa. Nada de novos projetos, zero entrevistas, silêncio absoluto nas redes sociais.
Você já parou pra pensar por que aquele autor que sempre entregava novelas bombásticas some do radar sem deixar rastro? Pois é. A gente também.
O sumiço que ninguém comenta
Nos últimos meses, pelo menos três roteiristas de peso — aqueles que costumavam emplacar sucessos atrás de sucessos — deixaram de aparecer nos créditos. Nada de anúncios, nem mesmo aqueles comunicados padrão sobre "novos desafios profissionais". Só o vazio.
E olha que não estamos falando de iniciantes. São caras que moldaram a TV brasileira nas últimas décadas. Gente que fazia audiência tremer e Ibope disparar. Alguma coisa está fora da ordem — e ninguém quer falar sobre isso abertamente.
As teorias que circulam nos bastidores
- Pressão por inovação: A Globo estaria exigindo formatos mais arrojados, enquanto alguns autores preferem o "feijão com arroz" que sempre deu certo
- Conflitos criativos: Brigas por direção artística? Quem nunca viu um autor querendo empurrar seu visionário projeto enquanto a emissora prefere o seguro?
- Mudança de prioridades: Com o streaming dominando, será que o jeito Globo de fazer TV está com os dias contados?
Um produtor que prefere não se identificar soltou a pérola: "Tá todo mundo com medo de ser o próximo a sumir do cardápio. É como se tivesse uma faxina criativa rolando — mas ninguém avisou os faxineiros".
O silêncio que fala mais alto
O curioso é que, quando procurada, a Globo simplesmente... não comenta. Nada. Nem confirma nem nega. Só aquela velha história de "não tratamos de rumores". Conveniente, não?
Enquanto isso, as redes sociais fervilham com teorias — desde crises criativas até supostas "listas negras" de autores que não se adaptaram aos novos tempos. Alguém aí lembra daquela novela que prometia revolucionar o horário nobre e foi um fiasco retumbante? Pois é.
O fato é: quando gigantes do ramo desaparecem sem alarde, o mercado fica de orelha em pé. Será que estamos diante de uma mudança tectônica na forma como a Globo produz seus conteúdos? Ou será apenas mais um capítulo da velha guerra entre arte e comércio?
Uma coisa é certa: na terra das novelas, até os sumiços têm cara de roteiro. Resta saber quem vai escrever o próximo capítulo dessa história.