Em Passos, Minas Gerais, uma história de resiliência e transformação está ganhando destaque. Uma talentosa trancista local, que prefere não revelar seu nome, encontrou nas tranças afro muito mais que uma técnica de beleza - descobriu uma poderosa ferramenta de cura emocional.
Da depressão à reinvenção
"A trança virou meu refúgio e me tirou da depressão", revela a artista, emocionada. Em um período difícil de sua vida, quando lutava contra a depressão, ela encontrou nas tranças uma forma de expressão e terapia. O ato meticuloso de entrelaçar fios se transformou em um ritual de autocuidado e redescoberta pessoal.
Reconhecimento artístico
Hoje, seu talento foi reconhecido com a seleção para a prestigiada Expo Favela Minas, evento que celebra a cultura e o empreendedorismo das periferias. "Cada trança que faço carrega um pedaço da minha história e da cultura afro-brasileira", explica a artesã, que vê seu trabalho como uma forma de empoderamento cultural.
Técnica e tradição
Seu estilo único combina:
- Técnicas tradicionais africanas
- Inovações contemporâneas
- Elementos da cultura mineira
O resultado são verdadeiras obras de arte capilares que contam histórias e preservam tradições. "Minhas clientes não saem apenas com um penteado novo, mas com uma experiência transformadora", afirma.
Impacto social
Além do aspecto terapêutico, a trancista destaca como seu trabalho tem impacto positivo na autoestima de suas clientes, especialmente mulheres negras que buscam valorizar suas raízes africanas. Sua participação na Expo Favela Minas promete inspirar outros artistas e empreendedores a transformarem paixões em profissões.
