
Parece que a briga pelos céus da América Latina está mais acirrada do que nunca. Enquanto Balneário Camboriú se gaba de seus gigantes de concreto, um projeto uruguaio — sim, do pequeno Uruguai! — promete botar tudo no chinelo. E olha que nem estamos falando da esperada Senna Tower, que ainda está no papel.
O "David" uruguaio contra os "Golias" brasileiros
Montevidéu, que normalmente não entra nesse tipo de disputa, está prestes a lançar um colosso de 140 metros. Pode não parecer tanto comparado aos nossos monstros costeiros, mas espere até ouvir o resto. O edifício, ainda sem nome oficial, vai abrigar um mix de luxo e sustentabilidade que deixa qualquer concorrente com inveja.
"É como comparar um bistrô charmoso com um restaurante de franquia", brinca um arquiteto local, que prefere não se identificar. "Temos menos metros, mas muito mais personalidade."
O que torna esse projeto especial?
- Fachada inteligente que muda com o clima (parece coisa de filme sci-fi, mas é real)
- Jardins verticais que cobrem 60% da estrutura
- Uso de materiais locais — até pedra extraída a 50km do local
Enquanto isso, em Balneário... bem, a cidade continua sua saga de "quanto mais alto, melhor". A Yachthouse Residence ainda domina o skyline, mas por quanto tempo? A tal Senna Tower, prometida para 2028, pode chegar a incríveis 450 metros. Só que, entre promessa e concreto, sabe como é...
"O Uruguai está jogando xadrez enquanto nós brincamos de quem tem a maior", comenta um engenheiro civil que já trabalhou em ambos os países. Ele tem um ponto: enquanto focamos em altura, nossos vizinhos apostam em inovação.
E o meio ambiente nisso tudo?
Ah, essa é boa! Os ambientalistas uruguaios já estão de olho — mas diferente do que acontece por aqui, o projeto inclui desde o início tecnologias para reduzir o impacto. "Não adianta ter o prédio mais alto se depois precisar de um ar-condicionado do tamanho de uma casa", dispara uma ativista local.
Já em Santa Catarina... bom, todo mundo sabe que a discussão entre progresso e preservação é mais quente que o verão na Praia Central. Mas convenhamos: será que precisamos mesmo de tantos arranha-céus? Ou será só uma questão de ego?
Uma coisa é certa: essa competição arquitetônica está longe de acabar. E você, em qual time está? Time "quanto mais alto melhor" ou time "menos é mais"?