Passarela aérea no RS vira rota segura para animais cruzarem rodovia — veja como funciona
Passarela aérea no RS protege animais em rodovias

Imagine só: uma ponte no céu, só pra bichos. Pois é, no Rio Grande do Sul isso já é realidade. A passarela aérea — dessas que a gente vê em documentário — tá ajudando capivaras, tatus e até gambás a cruzar a BR-285 sem virar estatística.

Funciona assim: uma estrutura de cordas e plataformas suspensas, tipo aquelas passagens de parque de diversões, mas feita sob medida pra fauna. E o melhor? Tá dando certo pra caramba. Só no último mês, câmeras noturnas flagraram 47 travessias seguras — número que deixou até os biólogos de queixo caído.

Monitoramento 24 horas

De dia, de noite, na chuva ou no sol. O sistema — que custou menos que um quilômetro de asfalto — tem:

  • Câmeras térmicas que enxergam no escuro
  • Sensores de movimento supersensíveis
  • Até um aplicativo que avisa quando tem "trânsito animal"

"Parece bobagem, mas salva vidas dos dois lados", conta um caminhoneiro que quase atropelou uma família de quatis ano passado. Agora? Zero acidentes na região.

Por que ninguém fez isso antes?

Boa pergunta. A ideia veio depois que um estudo mostrou que, só nesse trecho, morriam 200 animais por mês. Os engenheiros copiaram técnicas usadas na Costa Rica — onde bichos até fazem festa nas pontes arborizadas.

E olha que curioso: os animais aprenderam rápido. Algumas espécies, como os graxains, já usam a passarela como atalho no dia a dia. Outras ainda estão se adaptando — mas os vídeos mostram que até tamanduás idosos conseguiram.

Quer saber o mais incrível? O projeto — que parecia "coisa de ecochato" — acabou economizando dinheiro público. Cada atropelamento evitado significa menos gastos com socorro, menos processos e menos remoção de carcaças.

Será que essa moda pega? Em São Paulo já tão de olho... E você, acha que sua cidade precisava de uma dessas?