
Imagina só abrir o capô do carro e se deparar com isso: uma jiboia adulta, dessas que dão um susto e tanto, enrolada bem no coração do motor. Foi exatamente o que aconteceu com um morador de Cariacica, no Espírito Santo, numa situação que misturou medo, curiosidade e muito cuidado.
Pois é, não foi pouco o trabalho para o Corpo de Bombeiros. O bichão — que media quase dois metros, te digo! — estava tão assustado quanto qualquer um de nós ficaria. Os bombeiros, experientes nesse tipo de ocorrência, chegaram com toda a calma do mundo. E precisaram mesmo, porque a cobra resistiu um bocado antes de ser convencida a sair dali.
O Resgate Minucioso
O vídeo do resgate, que circula nas redes, mostra a cena tensa. A jiboia, majestosa mesmo enrolada entre correias e ferros, não queria saber de cooperar. Os bombeiros usaram técnicas específicas — e uma dose generosa de paciência — para desenrolar o animal sem machucá-lo. Demorou, viu? Mas no final deu tudo certo.
O que mais me impressiona nesses casos é como esses animais vão parar em lugares tão inusitados. Especialistas explicam que as jiboias, sendo animais de sangue frio, buscam lugares quentes para se aquecer. E o motor de um carro, principalmente depois de ter rodado, é como um aquecedor natural — irresistível para elas.
E Depois do Resgate?
A jiboia, felizmente, saiu ilesa da aventura urbana. Após uma avaliação cuidadosa, os bombeiros constataram que ela estava em perfeitas condições de saúde. O destino? Uma área de mata preservada, longe da zona urbana, onde pode seguir sua vida longe dos perigos da cidade.
Essa história serve de alerta para quem mora em regiões próximas a áreas verdes. Sempre é bom dar aquela olhadinha no carro — principalmente se ele ficou estacionado na rua ou em locais com vegetação por perto. Melhor prevenir do que ter uma surpresa dessas na hora de ir trabalhar, não é mesmo?
O Corpo de Bombeiros reforça: se encontrar um animal silvestre em situação de risco, não tente manusear. A atitude correta é manter distância e acionar imediatamente os profissionais. Até porque, como essa jiboia demonstrou, mesmo animais não peçonhentos podem reagir defensivamente quando se sentem ameaçados.