Tiroteio em Vila Kennedy: PM Bate de Frente com Criminosos e Ação Termina com Um Morto
Tiroteio em Vila Kennedy: um morto em confronto com PM

O que começou como mais uma tarde comum na Vila Kennedy rapidamente se transformou num cenário de guerra urbana. Por volta das 15h desta terça-feira, o bairro da Zona Oeste do Rio acordou assustado com o estampido de rajadas de fuzil — e não eram poucas.

Segundo fontes da Polícia Militar, a confusão toda começou quando uma equipe de patrulha se deparou com um grupo fortemente armado perto da Rua São Miguel. Os marginais, ao perceberem a presença dos policiais, não pensaram duas vezes: abriram fogo primeiro.

O Confronto que Parou o Bairro

E aí, meu Deus, o que se seguiu foi minutos — que pareceram horas — de tiroteio intenso. Os PMs revidaram, claro, e a troca de tiros se espalhou por várias ruas do complexo. Moradores, aqueles coitados que só queriam viver em paz, se trancaram dentro de casa enquanto os projéteis zuniam do lado de fora.

"Parecia filme de ação, mas era a nossa vida real", contou uma moradora que preferiu não se identificar, ainda tremendo de nervoso. "Meus filhos se jogaram no chão da sala. Foi desesperador."

O Saldo Violento

Quando a poeira — e a fumaça — baixou, a conta era pesada: um homem, ainda não identificado, estava morto no local. A Polícia Civil já corre atrás da identidade do sujeito e da sua ficha corrida, que provavelmente não é das mais limpas.

Mas não parou por aí. Os policiais conseguiram apreender:

  • Dois fuzis — aquelas armas de guerra que não deveriam estar nas mãos de ninguém
  • Pistola 9mm
  • Diversos carregadores
  • Quantidade generosa de munição, suficiente para mais um bom tempo de baderna

Parece que os caras estavam preparados para uma batalha prolongada, não é mesmo?

E Agora, José?

A 19ª DP (Campo Grande) assumiu o caso e vai investigar todos os detalhes desse confronto. O IML já removeu o corpo, e a cena do crime foi toda isolada para os peritos fazerem seu trabalho.

Enquanto isso, na Vila Kennedy, a vida tenta voltar ao normal — se é que existe normalidade depois de um susto desses. As ruas estão mais vazias, o comércio fechou mais cedo, e o medo continua pairando no ar como uma névoa pesada.

Mais um dia de violência no Rio. Mais uma comunidade sob o som dos tiros. E a pergunta que não quer calar: até quando?