Tabacaria vira cenário de terror em Ribeirão Preto: Moradora relata agressões e barulho insuportável
Tabacaria vira cenário de terror em Ribeirão Preto

O que deveria ser um comércio comum no Jardim João Rossi, em Ribeirão Preto, se transformou em fonte de medo e desconforto para moradores da região. Uma tabacaria localizada na Rua Antônio Pires de Oliveira está no centro de uma polêmica envolvendo agressões contra familiares e barulho excessivo durante a madrugada.

Vizinhos em alerta: "Não aguentamos mais"

De acordo com relatos de uma moradora que preferiu não se identificar, a situação na tabacaria tem sido caótica e aterrorizante. "Estamos há mais de um mês sofrendo com essa situação. O barulho vai até as 3, 4 horas da manhã, com gente gritando e música alta", desabafa a residente.

O problema, no entanto, vai além da perturbação do sossego. A moradora registrou em vídeo cenas de violência envolvendo familiares que trabalham no estabelecimento. As imagens mostram momentos de tensão e agressividade que deixaram a comunidade em alerta.

Violência familiar assusta comunidade

Os episódios de agressão tornaram-se tão frequentes que os vizinhos já não sabem mais o que fazer. "Já presenciei uma mulher sendo agredida por um homem. Eles brigam na rua, na calçada, é um absurdo", relata a testemunha.

A situação chegou a um ponto tão crítico que os moradores decidiram registrar ocorrência na delegacia. A denúncia formal foi feita na 3ª Delegacia de Polícia do Jardim Independência, na esperança de que as autoridades tomem providências.

Tabacaria funciona em horários irregulares

Além dos problemas de violência e barulho, o estabelecimento chama atenção pelo funcionamento em horários incomuns para o comércio local. A tabacaria mantém suas portas abertas até altas horas da madrugada, comportamento que tem perturbado o sono e a paz dos residentes do entorno.

Os vizinhos esperam que as denúncias resultem em ação efetiva das autoridades. "Não podemos mais viver com medo e sem dormir. Precisamos que isso acabe", conclui a moradora, representando o sentimento de toda a comunidade afetada.