
A capital baiana está em luto após o assassinato de um jovem cantor de pagode, cuja vida foi interrompida brutalmente por tiros. A mãe do artista, em entrevista emocionada, desabafa sobre a dor da perda e a luta por respostas.
"Ele era um menino bom, cheio de sonhos. Não merecia partir assim", lamenta a mãe, entre lágrimas. O crime ocorreu na última semana, mas as investigações ainda não apontaram suspeitos.
Comunidade em choque
O caso abalou a cena musical local, onde o cantor era conhecido por seu talento e carisma. Amigos organizaram um tributo com roda de samba no bairro onde o artista cresceu.
"Era a voz da nossa comunidade. Seu pagode animava nossas festas e unia as pessoas", conta um amigo de infância.
Perguntas sem respostas
Autoridades afirmam que trabalham sem descanso para elucidar o caso, mas familiares cobram celeridade:
- Não há imagens das câmeras de segurança?
- Por que ninguém viu nada?
- Quando teremos justiça?
O caso reacendeu o debate sobre a escalada da violência em bairros periféricos de Salvador, onde jovens negros são as principais vítimas.
Dados alarmantes
Segundo levantamento recente:
- Salvador registrou aumento de 15% em homicídios no último trimestre
- 70% das vítimas têm entre 18 e 25 anos
- Pagodeiros e artistas de comunidade aparecem em 20% dos casos
Enquanto a justiça não chega, a família se agarra às lembranças: "Sua música vai continuar ecoando por aí. Essa é nossa forma de manter ele vivo", diz a mãe.